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Pronto para ser o camisa 10 do Náutico, Dakson afirma: "Vou mostrar o que posso ajudar"

Meia está treinando normalmente e pode ser uma opção para enfrentar o Oeste

postado em 01/10/2015 09:00 / atualizado em 01/10/2015 09:26

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Rafael Martins/Esp DP/DA Press
Guilherme Biteco está fora da equipe para a próxima partida. A previsão é que talvez só volte contra o Mogi Mirim, ou contra o Santa Cruz. Pedro Carmona segue em tratamento em São Paulo. Hiltinho e Rogerinho são as opções para armar a equipe mas nenhum dos dois tem características de armador. Não são os atletas que carregam a bola até deixar o companheiro na cara do gol. Patrick Vieira poderia fazer essa função, mas também está lesionado. A única opção que se encaixa nessa descrição é Dakson, que voltou a treinar recentemente, já foi relacionado e pode ser a resposta para a camisa 10 alvirrubra. 

No primeiro treino tático desta semana, Dakson foi utilizado por Dal Pozzo e quem sabe pode ser escalado contra o Oeste, em Osasco no próximo sábado. A escalação, como de costume, não deve ser revelada antes da viagem para São Paulo, mas o técnico admite que o meia é uma opção válida. 

“Ele dentro da segunda formação, jogando no 4-2-3-1, com dois atacantes abertos, é um armador. Ele e o Patrick talvez sejam os que tem mais essa característica de fazer essa parte da armação. Tem bom passe, boa visão de jogo. Como treinei a outra formação, com duas linhas de quatro, eu ainda não defini qual sistema vou utilizar. Tenho que treinar para ter essas duas variações. Precisei dessa variação contra o ABC”, lembrou Dal Pozzo.

A explicação do treinador poderia apontar que Dakson só seria utilizado mais centralizado. Porém, o técnico preferiu deixar a dúvida no ar e confirmou que o atleta se encaixa em qualquer um dos sistemas. “Não é mais difícil (ele jogar 4-4-2), mas ele se encaixa melhor nesse sistema (4-2-3-1). Ele pode fazer essa função de lado de campo. Mais em cima dessa variação ele tem essa característica e pode jogar em ambos (sistemas)”.

Ansioso pelo retorno
Dakson pode ser relacionado na última partida, mas anda não entrou em campo desde que se recuperou de lesão. Passou por um longo período fora dos gramados e já está há 54 dias sem jogar. Ele prefere nem pensar nesse tempo e demonstra um pouco de ansiedade por voltar ao campo. “Depois daquele jogo foi uma frustração muito grande. Logo na estreia, perder e se machucar. Depois da partida o doutor falou que não seria algo tão sério e no exame deu grau um. Geralmente ficamos entre 15 a 20 dias fora. 15 dias não é tanto, mas no treinamento terminei sentindo a lesão novamente. Já estava chegando e fiquei triste. Agora já estou bem e isso de lesão já passou”, lembrou o meia.

Outro fator que poderia deixar Dakson mais temeroso, é o fato de ter sido indicado pelo ex-técnico Lisca. Com a chegada de Dal Pozzo e vindo de lesão, seu aproveitamento no time poderia ser menor, mas o técnico nem pensa nisso, muito menos Dakson. “Eu particularmente não olho muito para esse lado. Tanto com o Lisca como com o Gilmar vou sempre procurar mostrar o meu trabalho. Se o Gilmar não me conhece ele vai me conhecer no dia a dia. Vou mostrar o que posso ajudar.”