Náutico

NÁUTICO

Tiago Alves assiste a pênaltis do Sport, elogia Magrão, mas diz: "Uma hora vão perder"

Zagueiro alvirrubro ficou atento à decisão rubro-negra nos pênaltis contra o Joinville, pela Copa do Brasil, e observou qualidades e defeitos do rival

postado em 21/04/2017 10:00 / atualizado em 21/04/2017 13:23

Ricardo Fernandes/DP
Durante uma parte do treino desta quinta-feira, na Arena de Pernambuco, a imprensa foi convidada a se retirar do estádio. Era o momento em que o técnico Milton Cruz trabalharia as cobranças de pênaltis do Náutico visando à decisão da vaga na final do Estadual, no próximo domingo, contra o Sport. Após o “bom aproveitamento”, ressaltado em entrevista pelo zagueiro Tiago Alves, coube ao próprio defensor revelar que as cobraças do adversário também foram observadas de perto.

O Leão decidiu nos pênaltis uma vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil contra o Joinville, na última quarta-feira. O goleiro Magrão, destaque, defendeu duas cobranças. E recebeu os elogios de Tiago Alves. “Assisti às penalidades, sim. O Magrão é um excelente goleiro, pega muitos pênaltis, mas cabe a gente trabalhar, tranquilo, confiante… Temos que trabalhar a confiança para, se precisar, de maneira preparada, para vencer o Sport”, disse.

O Timbu volta a realizar um treino fechado à imprensa nesta sexta-feira. Provavelmente, nova oportunidade para treinar penalidades. Para a decisão ir para os pênaltis, o Timbu precisa vencer o Sport com a diferença de um gol. “A possibilidade é grande. Uma vitória com diferença de um gol em qualquer resultado leva a decisão para os pênaltis. Cabe a gente trabalhar hoje para não chegar despreparado se ocorrer”, afirmou Tiago.

O Náutico foi derrotado pelo Sport por 3 a 2, tendo sofrido dois gols nos minutos finais. Nada que, garante o zagueiro alvirrubro, tenha abalado o grupo. “Isso já foi superado, não adianta ficar remoendo o que passou. Do mesmo jeito que eles (o Sport) estão ganhando, uma hora vão perder. Que seja agora no domingo. Cabe a gente viver o nosso jogo. Não adianta viver do passado nem do futuro. É a nossa sobrevivência e temos que entrar focados e psicologicamente preparados para reverter essa situação”, pontuou.