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Edno Melo é empossado presidente do Náutico e promete volta aos Aflitos em abril

Até lá, clube alvirrubro deve continuar mandando seus jogos na Arena de Pernambuco, de acordo com o vice-presidente Diógenes Braga

postado em 03/01/2018 20:17 / atualizado em 03/01/2018 21:25

João de Andrade Neto/DP
Eleito no dia 16 de julho por aclamação, o empresário Edno Melo, enfim, tomou posse oficialmente nesta quarta-feira como novo presidente do Náutico para o biênio 2018/2019, tendo como vice executivo Diógenes Braga, que também acumula o cargo de vice de futebol. E dois motes nortearam o discurso de posse do novo mandatário timbu: a volta aos Aflitos e o fim das brigas políticas dentro do clube.

Garantindo já ter um aporte financeiro de R$ 3,3 milhões oriundos de um parceiro investidor, Edno voltou a confirmar para abril o mês da reabertura do estádio. Se mostrando otimista, inclusive tem como meta o dia 7, data do aniversário de 117 anos do clube. Até lá, segundo Diógenes Braga, a tendência é que o Náutico siga mandando seus jogos na Arena de Pernambuco.

"A volta aos Aflitos a cada dia é mais real. Em abril vamos voltar. Acabamos de contratar uma equipe de engenharia para administrar o curso da obra para que não aconteça atraso. Nosso desejo é que esse retorno aconteça no dia 7 de abril. A gente não pode cravar essa data porque depende de cronograma físico e financeiro, mas o desejo da equipe da reforma é para essa data", destacou o mandatário.

"O Náutico conseguiu captar junto a um investidor boa parte da estrutura físico e financeira. Mas o torcedor precisa entender que ele precisa chegar junto comprando os produtos da volta aos Aflitos, renovando suas cadeiras e se associando", completou Edno.

No entanto, enquanto a reforma dos Aflitos não é concluída, o Náutico terá compromissos como mandante pela Copa do Brasil, Campeonato Pernambucano e Copa do Nordeste. E a tendência é pela manutenção dos jogos na Arena de Pernambuco, que já irá receber a partida de volta da fase classificatória do Nordestão, contra o Itabaiana, no próximo dia 13.

"A gente demorou um pouco nessa questão de definição porque a formação do elenco nos tomou muito tempo. Esse jogo do Itabaiana chegou a uma data limite e por isso definimos para a Arena. Mas creio que essa semana definimos isso. Será um mando de campo único. Entendemos junto com a comissão técnica que exercer o mando de campo é importante. Nós sofremos isso ano passado quando fomos para Caruaru (durante a Série B) e voltamos. Perdemos identidade", destacou Diógenes Braga.

"A gente sondou outras opções mas não avançou. Existe uma possibilidade grande que seja a Arena realmente. Eu sempre falei que o que definiria seria a questão financeira e logística. E esse segundo ponto é muito favorável na Arena. E isso conta muito. Se nós conseguirmos equalizar a questão financeira há uma tendência que seja a Arena", finalizou o vice-presidente.

Entre as opções analisadas pelo Náutico estavam o estádio Gileno de Carli, no Cabo de Santo Agostinho, o Ademir Cunha, em Paulista, além do próprio Luiz Lacerda, em Caruaru.

Paz política
Na cerimônia de posse, alguns ex-presidentes estiveram presentes como Glauber Vasconcelos e Márcio Braga, ambos do mesmo grupo político de Edno Melo. Mas apesar de não contar com nenhum ex-mandatário do grupo opositor, diretores como Emerson Barbosa, vice de futebol na gestão de Ivan Brondi, e Alexandre Homem de Melo, se fizeram presentes.

Para Edno, o momento é de esquecer o passado e olhar para a frente. "Temos que acabar com essa dicotomia do bem contra o mal. Essa história de equipe política A e B. Temos que acabar com isso. O Náutico é um só e precisa de todas as alas", finalizou o novo presidente do Náutico.