Santa Cruz

Novas metas

Feliz com o acesso, treinador coral já pensa em novos objetivos

Para Vica, o retorno à Série B foi um objetivo cumprido. Mas, depois da festa, o Santa Cruz tem que começar a pensar em novas metas a serem batidas

postado em 03/11/2013 20:15 / atualizado em 03/11/2013 21:44

Emanuel Leite Jr. /Especial para o Diario

Paulo Paiva/DP/D.A Press
É inegável. O grande objetivo do Santa Cruz no ano de 2013 era garantir seu retorno à Série B do Campeonato Brasileiro. E isto já foi assegurado neste domingo (3), após a vitória por 2 a 1 sobre o Betim, nas quartas de final da terceira divisão. Cumprido o objetivo primordial, o técnico Vica agora já traça novas metas para os tricolores, projetando a ida à final e, pensando mais adiante, já falando em acesso à Série A em 2014.

Hoje e amanhã serão dias de festa para todos os tricolores. Mas, a partir da terça-feira, quando o elenco voltar ao trabalho, o foco já será garantir a vaga na final. “Nós já conseguimos o acesso. Vamos ter que perseguir outros objetivos. Agora é começar a pensar em uma nova conquista. Claro, temos que comemorar hoje e amanhã, mas depois é focar em outro objetivo. O próximo, na semifinal, é chegar à final”, afirmou.

Pensando para além da Série C e já antecipando a Série B de 2014, Vica faz planos mais audaciosos, afirmando que a dimensão do Santa Cruz demanda objetivos maiores. “Um clube grande como o Santa Cruz tem que entrar na competição pensando em acesso. Então, para o ano que vem, já temos que pensar em brigar pelo acesso à Série A”, projetou.

Apesar de já falar em 2014, o técnico garante que não conversou com a diretoria a respeito de renovação. “Eu tenho compromisso com o clube até o fim da Série C e ele vai ser cumprido. Ainda não falamos sobre o ano que vem”, garantiu.

Sobre a partida do acesso, Vica reconheceu o nervosismo, fruto da enorme expectativa criada para o confronto. “Nossa equipe esteve tensa no primeiro tempo. Tivemos que cobrar no vestiário uma mudança de atitude”, começou por analisar. “Voltamos melhor no jogo, criamos mais oportunidades e saiu o gol. Ali deu uma sensação de alívio. Mas a gente sabia que tinha que manter a determinação. E, em uma bola parada, em um vacilozinho nosso, sofremos o gol. Foi o primeiro gol de bola parada que sofremos”, prosseguiu, antes de concluir. “O Flávio é um jogador guerreiro. E ele entrou como se tivesse entrado desde o início de jogo. E ele fez o gol. Naquele momento, foi o gol que fechou o jogo.”