Santa Cruz

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Martelotte admite dificuldades do Santa Cruz no jogo, mas destaca importância do magro 1 a 0

Apesar da atuação longe do ideal, técnico diz que resultado sobre o Juazeirense, em Senhor do Bonfim, muda avaliação sobre a equipe coral

postado em 03/03/2016 00:27 / atualizado em 03/03/2016 00:26

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Santa Cruz/Divulgação
Ganhar do Juazeirense era mais do que necessário para o Santa Cruz não se complicar na Copa do Nordeste. Apesar de um desempenho do Tricolor ainda distante do almejado nesta quarta-feira, em Senhor do Bonfim, o técnico Marcelo Martelotte preferiu se ater à importância do magro 1 a 0, conquistado fora de casa, para a sequência da caminhada da equipe coral na temporada. Segundo ele, a vitória traz alívio e muda a avaliação de um time que já começava a ver com dificuldades uma classificação para a próxima fase do torneio regional.

“Foi fundamental (a vitória) porque muda muito a avaliação que se faz. O resultado tem um peso grande na avaliação. Alguns jogos que perdemos até jogamos bem. Em outras situações, nem tanto. Mesmo sem bons momentos (contra o Juazeirense), o resultado muda a avaliação em si”, falou Martelotte, começando a ver o ingresso à fase seguinte do Nordestão mais próxima. “A vitória foi importante. Era fundamental sair com três pontos a mais e numa posição que nos leva à condição de classificação."

Martelotte não escondeu que o Santa Cruz teve muitos problemas para conseguir este triunfo, mas não deixou de valorizar a atuação dos seus jogadores. “Sabíamos que ia ser difícil. Era um jogo que tinha característica para ser mais difícil que o último com a Juazeirense (empate em 1 a 1, no Arruda) pelo campo menor, pelo adversário estar na sua casa e jogando as suas últimas chances na competição. O jogo teve o seu grau de dificuldade, mas a nossa equipe soube atuar nessas condições e vencer.”

Entendimento do jogo
O comandante ficou satisfeito, sobretudo, com a maneira como os seus atletas entenderam o jogo, cujo caminho da vitória estava pelas beiradas do campo - pelo direito, aliás, saiu o gol de Keno após assistência de Lelê. “Taticamente, era um jogo para velocidade, bola mais longa. Era difícil o toque curto pela condição do gramado. Tínhamos que aproveitar a velocidade de Keno e Lelê pelos lados. Com eles dois em profundidade, tivemos os nossos melhores momentos”, avaliou.