Em um acervo pessoal que contém quase 400 camisas – o próprio goleiro se perde nas contas, pois existem relíquias na casa do pai, em São Paulo, e tantas outras espalhadas pelo guarda-roupa dos filhos Lucas e Rafael – duas têm lugar de destaque. Os uniformes usados na Copa do Brasil, em 2008, e na Libertadores, no ano seguinte, recebem um cuidado especial de Magrão e de sua esposa, Marylu Santos. “Essas duas eu deixo só olhar, tirar fotos, mas não vendo por dinheiro nenhum”, avisou.
Atleta tem uniformes de Rogério Ceni, Marcos, Tiago Cardoso, Diego Cavalieri e Dida
Ao longo da carreira, Magrão passou não somente a colecionar suas camisas, mas também as que são frutos de trocas ao fim das partidas. Em uma enorme embalagem plástica, misturadas às cores rubro-negras estão uniformes vestidos por Rogério Ceni, Marcos, Gleydson, Tiago Cardoso, Diego Cavalieri, Dida, Gideão e tantos outros goleiros. “Tem algumas que não consigo encontrar, então já sei que estão com os meninos”, contou Magrão, que revelou se deparar com colegas de profissão marrentos. “Com estes não quero nem assunto. Passo longe. Diferentemente da relação que tenho com o Ceni e Marcão”, acrescentou.
O reconhecimento pelas belas defesas se refletem em vários trófeus. Uma estante comporta as estatuetas, medalhas, quadros e presentes enviados pelos fãs, que vão desde auto-retrato do goleirão até uma singela mensagem numa folha de papel. Na última semana, o goleiro chegou em casa com uma prancha de surfe. “Gostei muito. Só não vou me arriscar a descer e entrar no mar”.
