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Árbitro cita briga de uniformizadas do Sport na súmula e clube pode ser punido

Jailson Freitas relatou ação de grupo aos 12 minutos do primeiro tempo

postado em 04/08/2014 13:29 / atualizado em 04/08/2014 14:23

Redação Superesportes /Diario de Pernambuco

Reprodução/CBF

O árbitro baiano Jailson Macedo Freitas relatou na súmula, divulgada no início da tarde desta segunda-feira, a briga envolvendo torcedores nas arquibancadas do Orlando Scarpelli, durante a partida entre Figueirense e Sport. Segundo Jailson Freitas, aos 12 minutos do primeiro tempo, o jogo foi paralisado por um minuto em decorrência de uma briga nas arquibancadas reservadas para a equipe visitante, ou seja, a torcida rubro-negra. Ainda de acordo com o árbitro, a ação da Polícia Militar para conter e retirar os envolvidos no acontecido do estádio foi imediata.

Logo após a partida desse domingo, o vice-presidente de futebol do Sport - que também acumula a função de vice-jurídico -, Arnaldo Barros, se mostrou preocupado com as consquências que a briga pode trazer ao clube. “Essa possibilidade (de punição) existe, claro. Mas não quero acreditar nisso porque os autores da confusão foram identificados e devidamente autuados. Estamos levando o Boletim de Ocorrência para substanciar nossa defesa. Isso é um excludente de punibilidade do clube”, analisou.

O dirigente rubro-negro ainda sugeriu punições severas aos envolvidos no caso e afirmou que o Sport não tem vínculo com as facções. “É lamentável que ainda ocorram fatos como o que esses irresponsáveis protagonizaram. São pessoas que não vêm torcer pelo time. Quando duas facções do mesmo clube brigam entre si fica claro que eles não torcem pelo Sport, mas por suas facções apenas. No meu entendimento, não é punindo os clubes que a gente vai resolver esse problema. Precisamos de penas mais severas aos marginais. Eles é que têm que ser punidos”, cravou Barros.

O STJD deverá marcar um julgamento para analisar se o clube deverá ser punido. De acordo com o código da justiça desportiva, o Leão da Ilha pode receber a pena prevista no Artigo 213, que condena os clubes que "deixarem de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em suas praças de desporto e lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento esportivo".

Em 2013, Atlético-PR e Vasco foram julgados pelo mesmo artigo. Na ocasião, a briga foi desencadeada por torcidas rivais e não por torcidas do mesmo time, como foi o caso do acontecido no domingo. A punição prevista é de multa de R$ 100,00 a R$ 100 mil e, ainda, a perda do mando de campo de uma a dez partidas.

Luiz Henrique/Figueirense