SPORT
Arnaldo Barros diz que Sport não tem débito fiscal e é favorável ao Proforte
Segundo o dirigente, clube tem todas as certidões negativas exigidas no país
postado em 06/08/2014 11:00 / atualizado em 06/08/2014 14:55
Mas apesar de conseguir obter a Certidão Negativa de Débitos leonina, a reportagem da ESPN ressaltou que o clube ainda poderia “ter débitos relativos a impostos”, o que também o rebaixaria à Série B. Algo que foi subitamente afastado por Arnaldo Barros, vice-presidente de futebol rubro-negro.
Em conversa com o Superesportes, o dirigente assegurou que o Leão não possui pendência de nenhuma natureza no que tange às suas obrigações fiscais. “O Sport tem todas as certidões possíveis e está atualizado com todos os tributos municipais, estaduais e federais que possam ser exigidos neste país”, declarou. E ainda acrescentou que essa postura foi tomada pelo Rubro-negro antes desse assunto tomar proporções nacionais. “O Sport se antecipou à lei, tomou uma posição de vanguarda no país”, completou.
Proforte
O endividamento dos clubes brasileiros têm sido um dos temas mais levantados nos debates sobre o resgate do futebol do país, após o fiasco na Copa do Mundo. Até mesmo o Governo Federal passou a olhar com atenção para o problema, e já dialoga com alguns dos dirigentes quanto à criação de um programa de refinanciamento desses débitos: o chamado Proforte.
Quanto à essa discussão, Arnaldo falou em nome do Sport e mostrou que, institucionalmente, o clube apoiará a renegociação, citando o Botafogo, caso mais crítico de endividamento no futebol do país no momento. “O Sport entende que deve haver essa lei. Não se trata de anistia, e sim de refinanciamento. Um exemplo é o do Botafogo, cujo presidente concedeu entrevista ontem à ESPN. Como um clube pode sobreviver com 100% de suas receitas bloqueadas?”, questionou.
O dirigente mostrou confiança no potencial que o Proforte pode ter na reestruturação do futebol brasileiro, ressaltando que o programa pode trazer consequências também na política de contratações dos clubes. “Essa lei teria uma repercussão muito grande, inclusive no mercado. O governo promoveria o refinanciamento dos débitos, e em contrapartida, os clubes teriam que comprovar o pagamento das certidões. O clube que não puder apresentá-las, não disputaria as competições”, finalizou.