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Apesar de vaga em risco, Mancha mostra calma: "Quem Eduardo escolher estará bem escolhido"

Titular ao longo do ano, volante disputa vaga com Rithely para decisão com Fortaleza

postado em 28/03/2015 14:30 / atualizado em 28/03/2015 17:51

João de Andrade Neto /Superesportes

Paulo Paiva/DP/D.A Press
Rodrigo Mancha preferiu não "cobrar" vaga no time titular do Sport para este domingo

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Titular durante toda a temporada, o volante Rodrigo Mancha pode perder a posição no time justamente na partida mais importante do ano, domingo, contra o Fortaleza, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Nordeste. Nesta sexta-feira, o jogador começou o treinamento entre os reservas, mas na metade final voltou ao time titular, na vaga de Rithely, com Wendel permanecendo na equipe. No entanto, adotando um discurso coletivo, o jogador procurou não reivindicar a permanência na equipe. Da mesma forma, se colocou à disposição do técnico Eduardo Baptista para atuar onde for preciso.

"Eduardo ainda não falou nada. Mas somos subordinados a ele e quem ele escolher estará bem escolhido. Na verdade, gosto de estar em campo e jogo onde ele quiser. Até na ponta. Sempre vou tentar fazer o que ele manda", destacou Mancha, que se por um lado disputa a vaga na equipe, por outro, pode voltar a jogar como primeiro volante, posição onde teve as suas melhores atuações no ano passado, caso seja confirmado por Eduardo Baptista.

Porem, mais uma vez, o discurso foi o de ajudar. Independentemente de qualquer sacrifício. "Já vinha atuando assim (segundo volante) desde os últimos jogos do ano passado. Não sinto dificuldade. A questão é a equipe se encaixar. Quando isso acontece, as outras peças também aparecem um pouco mais. Temos que ter mais atitude, independentemente de quem vai jogar e marcar mais firme o adversário", analisou Mancha, que também espera contar com uma Ilha do Retiro lotada no domingo.

"A torcida vai ser fundamental. Precisamos ganhar por dois gols de diferença e esperamos a Ilha lotada, cantando e nos incentivando. Jogar com casa cheia é lindo", encerrou o volante.

Sport no mata-mata: Leão só reverteu placar uma vez na Copa do Nordeste

  • Em 1994, o Sport participou de seu primeiro mata-mata no Nordestão. No torneio disputado integralmente em Alagoas, eliminou América-RN (3 a 0) nas quartas, Bahia (1 a 1, 4 a 3 nos pênaltis) nas semis e, na final, empatou em 0 a 0 com o anfitrião CRB. Nos pênaltis, ficou com a taça por 3 a 2.
  • Em 1997, a competição era toda em mata-mata em jogos de ida e volta. Nas oitavas, o Leão venceu duas vezes o Botafogo-PB (4 a 1 e 3 a 0); nas quartas, venceu uma e empatou outra com o ABC-RN (4 a 0 e 0 a 0). Nas semifinais, dois empates contra o Bahia (0 a 0 e 1 a 1), mas foi eliminado pelo critério de gols fora de casa.
  • As quartas de final de 1999 foram vencidas pelo Leão com duas vitórias sobre o Sergipe (2 a 0 e 2 a 1). Nas semifinais, foi derrotado por 2 a 1 e venceu o Vitória por 1 a 0. Nos pênaltis, porém, ficou pelo caminho após perder por 4 a 2.
  • A edição de 2000 foi a única que o Rubro-negro saiu atrás e venceu no mata-mata. Nas quartas, perdeu do Treze-PB por 2 a 0. Na volta na Ilha, marcou 3 a 0 e se classificou. Bateu o Poções-BA (1 a 1 e 2 a 0) em seguida e, na final, triunfou diante do Vitória. Foram dois empates em 2 a 2, mas teve a melhor campanha.
  • Em 2001, o mata-mata era em jogo único na casa da equipe com a melhor campanha na primeira fase. Nas semifinais, o Sport venceu o Náutico nos Aflitos por 1 a 0. Após o clássico, jogou novamente fora, desta vez contra o Bahia. Mas não conseguiu outra vitória - foi vice-campeão após perder por 3 a 1 na Fonte Nova.
  • Em 2013, o Leão foi o único time a sair invicto da primeira fase. Primeiro do grupo B, enfrentaria o Campinense, segundo do grupo D. Mas o favoritismo não entrou em campo. No Amigão, 0 a 0, e na Ilha, 2 a 2. O time paraibano se classificou pelos gols marcados fora de casa.
  • Em 2014, o Sport passou pelo CSA-AL com uma vitória (2 a 0) e uma derrota (1 a 0); nas semifinais, eliminou o Santa Cruz após duas vitórias nos clássicos (2 a 0 e 2 a 1); na final, venceu por 2 a 0 o Ceará na Ilha e, no Castelão, segurou o empate por 1 a 1 para ficar com o tricampeonato.
  • Na última quarta-feira, o Rubro-negro começou novamente atrás: 1 a 0 para o Fortaleza no Castelão. Agora, tentará fazer o mesmo que conseguiu diante do Treze-PB em 2000. O jogo de volta é na Ilha do Retiro neste domingo, às 16h.
  • Heitor Cunha/DP/D.A Press
    Em 1994, o Sport participou de seu primeiro mata-mata no Nordestão. No torneio disputado integralmente em Alagoas, eliminou América-RN (3 a 0) nas quartas, Bahia (1 a 1, 4 a 3 nos pênaltis) nas semis e, na final, empatou em 0 a 0 com o anfitrião CRB. Nos pênaltis, ficou com a taça por 3 a 2.
  • Alexandre Gondim/DP/D.A Press
    Em 1997, a competição era toda em mata-mata em jogos de ida e volta. Nas oitavas, o Leão venceu duas vezes o Botafogo-PB (4 a 1 e 3 a 0); nas quartas, venceu uma e empatou outra com o ABC-RN (4 a 0 e 0 a 0). Nas semifinais, dois empates contra o Bahia (0 a 0 e 1 a 1), mas foi eliminado pelo critério de gols fora de casa.
  • Ricardo Borba/DP/D.A Press
    As quartas de final de 1999 foram vencidas pelo Leão com duas vitórias sobre o Sergipe (2 a 0 e 2 a 1). Nas semifinais, foi derrotado por 2 a 1 e venceu o Vitória por 1 a 0. Nos pênaltis, porém, ficou pelo caminho após perder por 4 a 2.
  • Heitor Cunha/DP/D.A Press
    A edição de 2000 foi a única que o Rubro-negro saiu atrás e venceu no mata-mata. Nas quartas, perdeu do Treze-PB por 2 a 0. Na volta na Ilha, marcou 3 a 0 e se classificou. Bateu o Poções-BA (1 a 1 e 2 a 0) em seguida e, na final, triunfou diante do Vitória. Foram dois empates em 2 a 2, mas teve a melhor campanha.
  • Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
    Em 2001, o mata-mata era em jogo único na casa da equipe com a melhor campanha na primeira fase. Nas semifinais, o Sport venceu o Náutico nos Aflitos por 1 a 0. Após o clássico, jogou novamente fora, desta vez contra o Bahia. Mas não conseguiu outra vitória - foi vice-campeão após perder por 3 a 1 na Fonte Nova.
  • Teresa Maia/DP/D.A Press
    Em 2013, o Leão foi o único time a sair invicto da primeira fase. Primeiro do grupo B, enfrentaria o Campinense, segundo do grupo D. Mas o favoritismo não entrou em campo. No Amigão, 0 a 0, e na Ilha, 2 a 2. O time paraibano se classificou pelos gols marcados fora de casa.
  • Paulo Paiva/DP/D.A Press
    Em 2014, o Sport passou pelo CSA-AL com uma vitória (2 a 0) e uma derrota (1 a 0); nas semifinais, eliminou o Santa Cruz após duas vitórias nos clássicos (2 a 0 e 2 a 1); na final, venceu por 2 a 0 o Ceará na Ilha e, no Castelão, segurou o empate por 1 a 1 para ficar com o tricampeonato.
  • JARBAS OLIVEIRA/FUTURA PRESS
    Na última quarta-feira, o Rubro-negro começou novamente atrás: 1 a 0 para o Fortaleza no Castelão. Agora, tentará fazer o mesmo que conseguiu diante do Treze-PB em 2000. O jogo de volta é na Ilha do Retiro neste domingo, às 16h.
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