Técnico Eduardo Baptista preocupado com as bolas cruzadas na área do Sport

A grande maioria dos 23 gols sofridos pelo Sport na Série A surgiram a partir de bolas cruzadas na área do Leão. A fragilidade nesse fundamento mereceu uma atenção especial do técnico Eduardo Baptista nesta terça-feira. Na véspera do jogo contra o Bahia, pela Sul-Americana, o treinador fez ajustes na marcação, na primeira parte do treino, e conversou bastante com os atletas para evitar novas falhas.

"A gente mudou um pouquinho a maneira de marcar a bola parada. Mas é como eu falei para eles: não adianta a gente mudar o posicionamento, inserir um homem num setor que a gente acha que é necessário para proteger mais; mas nada muda se não tiver concentração, se não tiver atitude de atacar a bola, estar atento no homem que está no seu setor. Foi um treinamento, mas muito mais uma conversa", afirmou Eduardo. Durante o treino tático de posicionamento defensivo, ele solicitou que não fossem feitas imagens.

O técnico fez uma ressalva quanto ao alto índice de gols sofridos por bolas aéreas. Segundo ele, a busca por jogadas desse tipo, por parte dos adversários, deve-se à eficiência leonina de impedir o avanço pelo meio. Ele destacou, no entanto, que é inadmissível sofrer gols quando os cruzamentos partem de bola parada. "Aí a gente não pode tomar. De bola rolando, talvez neste ponto, seja também mérito dos adversários", disse.

Jogadores também comentam situação

Contra o Bahia, nesta quarta-feira, na Ilha do Retiro, o lateral Ferrugem espera que o time comece a mudar esta situação. "Vamos tentar mudar isso na Sul-Americana amanhã (quarta-feira). É um campeonato que não só os torcedores, como nós atletas queremos muito conquistar e cada jogo é uma decisão", afirmou Ferrugem.