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Sport perde um mando de campo em razão da briga da Torcida Jovem em Curitiba

A exemplo do Coritiba, mandante do jogo, Leão tem ainda que pagar R$ 50 mil

postado em 24/09/2015 13:07 / atualizado em 24/09/2015 19:11

Daniel Leal /Diario de Pernambuco

JOKA MADRUGA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O Sport sofreu a perda de um mando de campo em razão de uma briga protagonizada pela facção organizada Torcida Jovem, durante o jogo contra o Coritiba, em partida realizada no último dia 2 de setembro, válida pela Série A, no estádio Couto Pereira. O clube paranaense, mandante na ocasião, também perdeu um mando. O caso foi julgado pela Quinta Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Ambos ainda foram multados em R$ 50 mil. O resultado, proferido pela maioria dos votos dos auditores, cabe recurso e o vice-presidente jurídico rubro-negro, Lêucio Lemos, já afirmou que tentará reverter a pena.

De acordo com o texto publicado pelo site do STJD, o Leão "apresentou prova documental de medidas adotadas pelo clube contra a Torcida Jovem e a expulsão de integrantes da organizada do quadro de membros do clube". Porém, a denúncia da Procuradoria baseada no artigo 213 "pela falta de prevenção e repressão de desordens na partida" foi acatada pelos auditores. No caso, Sport e Coritiba serão punidos com a perda de um mando e jogarão com portões fechados - ou seja, o Leão pode atuar na Ilha, mas sem torcida.

Em entrevista à reportagem do Superesportes um dia após a briga, o presidente da Torcida Jovem, Henrique Marques Ferreira, confirmou que estava  ele próprio no local do incidente e justificou o ocorrido. "A confusão começou no anel do meio. Era um grupo de oito a dez, que tentaram roubar a nossa faixa. A maioria correu, mas esse (se refere ao torcedor agredido) ficou e foi para o anel superior. A gente só estava na nossa defesa", disse.

Sport recorre
O Leão foi representado na ocasião pelo advogado Osvaldo Sestário. Vice jurídico do clube, Lêucio Lemos lamentou a decisão do STJD e disse que buscará de pronto um efeito suspensivo e irá recorrer da pena - que, inicialmente, será cobrada para o jogo contra o Avaí, em 14 de outubro, na Ilha. "Vamos apresentar o recurso e buscar o efeito suspensivo, até porque na situação concreta o Sport em nada colaborou para isso. Segundo o regulamento aplicado nesse tipo situação, no caso do clube visitante, ele só pode ser punido se ficar comprovado se, de alguma forma, colaborou com o tumulto ou a situação", afirmou Lemos.

"E a questão é pública, conhecida por todos que o Sport não patrocina, nem promove, nem divulga, nem abriga esse tipo de facção que se diz torcida organizada. Temos até ação contra ela e estranho que o Tribunal tenha tido essa visão diante da nossa postura. Comprovamos a atuação do Sport contra esse tipo de torcida. Vamos recorrer", concluiu o vice jurídico rubro-negro.