Sport proíbe entrada da Torcida Jovem em partida contra a Chapecoense na Ilha do Retiro

A medida que proíbe a presença das torcidas uniformizadas Jovem, Fanáutico e Inferno Coral foi expedida em março de 2014, pelo juiz Edvaldo José Palmeira - da 5ª vara da Fazenda Pública do Recife -, e, neste domingo, o Sport fez valer o que determinou a justiça plenamente. Cerca de 40 torcedores da facção Jovem foram impedidos de entrar na Ilha do Retiro, durante a partida do Leão com a Chapecoense.

A diretoria rubro-negra vem endurecendo o discurso com a organizada. O clube, inclusive, só conseguiu jogar neste domingo de portões abertos graças a efeito suspensivo obtido na última sexta-feira (o clube ainda vai ser julgado). O Leão havia sido punido por causa de briga da Torcida Jovem no estádio Couto Pereira, em Curitiba, em jogo contra o Coritiba.

Apesar dos torcedores uniformizados terem adotado camisas em a logomarca da Jovem, o clube não encontrou dificuldade para detectá-los. "Eles não perderam a caracterização só porque tiraram a logomarca. A cor amarela permanece. E nós só estamos cumprindo uma decisão da justiça", explica Leonardo Estevão, CEO do Sport Club do Recife.

Para evitar problemas, o clube solicitou força policial para a proximidade do portão usado pelos integrantes da Jovem. Mas, de acordo com Estevão, não ocorreu incidente. "Não poderíamos colocar em risco a integridade dos nossos torcedores de bem", acrescenta o CEO.