Após punição com portões fechados, presidente do Sport estuda processar uniformizada

Irredutível na luta contra as torcidas organizadas, o presidente do Sport, João Humberto Martorelli, lamentou a punição recebida pelo clube nesta quarta-feira. Em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o clube acabou penalizado por uma briga da facção Torcida Jovem no jogo contra o Coritiba, ocorrido na capital paranaense, no último dia 2 de setembro. O Leão ainda foi punido com uma multa no valor de R$ 50 mil. Diante do prejuízo, o mandatário estuda acionar judicialmente a uniformizada para diminuir o prejuízo financeiro.

"É uma ideia que estamos pensando. Precisamos ver se será uma ação com resultados. Porque, para entrar com uma ação na justiça, eu vou penhorar o quê? Que patrimônio eles têm? Eu gostaria (de processar). Eu estou indo atrás, mas eu não quero gastar dinheiro do Sport em uma ação sem ter a certeza do patrimônio deles. Mas é uma situação que estamos trabalhando. Na verdade, nós temos obrigação de ajuizar regressivamente contra eles", disse, em entrevista ao Superesportes.

Em seguida, João Humberto Martorelli voltou a lamentar a pena recebida pelo Sport. "É uma punição altamente injusta no caso do Sport. É público e notório que o Sport é contra e, mais do que se mostrado contra, tem atuado contra essa organizada", analisou.

Expulsão do quadro de sócios
Martorelli ainda revelou que segue na tentativa de expulsar o membros da facção que também fazem parte do quadro de sócios do clubes. Após identificar 20 membros, o presidente leonino encontrou outras pessoas que foram notificadas para deixar o quadro do rubro-negro. "Ainda não foi efetivada (a exclusão dos membros), mas eles estão suspensos e impedidos de entrar no Sport como sócios. Mas o conselho tem que dar o direito de defesa, e eles devem estar sendo notificados. Acredito que temos uma definição em dezembro. Agora, eu já identifiquei mais seis ou sete membros da Jovem, e eles estão sendo notificados também."