SPORT
A "sementeira do mundo": Conheça o Argentinos Juniors, rival do Sport na Taça Ariano Suassuna
Clube formador de diversos craques argentinos disputa torneio amistoso na Ilha
postado em 15/01/2016 14:11 / atualizado em 15/01/2016 16:07
Com seu elenco mais internacional em muitos anos, o Sport abre sua temporada recebendo um adversário estrangeiro em mais uma edição da Taça Ariano Suassuna. O Rubro-negro recebe, na Ilha do Retiro, o Argentinos Juniors. Um clube que atravessa mais um de seus muitos momentos de vacas magras mas que, em seu passado, possui alguns títulos importantes e a tradição de ser o principal celeiro de craques do futebol argentino. Conheça mais sobre a história do grande desafio rubro-negro da pré-temporada.
Origens
Tal qual o Sport, o Argentinos Juniors também é um clube centenário. Fundado em 1904 por jovens do bairro de Villa Crespo, na periferia de Buenos Aires, o clube assistiu à cisma que originou a Federação Argentina de Futebol e foi convidado a disputar a primeira divisão nacional que então se formava, mas recusou: seus dirigentes entendiam que o acesso devia ser conquistado dentro de campo.
Os Bichos (como são conhecidos os membros e torcedores do clube) só viriam a conquistar a promoção à elite em 1920. Quando o profissionalismo chegou ao futebol portenho, em 1927, o Argentinos já tinha mais de mil sócios, número expressivo para o contexto da época.
Títulos
Nesses quase 112 anos de história, a torcida do Argentinos Juniors não pôde gritar "campeão" muitas vezes. A maior parte das principais taças do clube foram conquistadas na década de 80 - o Metropolitano de 1984, o Nacional de 1985. No mesmo ano, o maior título: a Taça Libertadores. Os Bichos enfrentaram a Juventus de Platini, Laudrup e Scirea na final do Intercontinental e empataram em 2 a 2 no tempo normal, mas foram derrotados nos pênaltis. Após um período de rebaixamentos e campanhas discretas na década de 90, o Argentinos voltou a ser campeão em 2010, quando conquistou o Clausura.
Esse período áureo na década de 80 só foi possível por conta do grande trabalho de base que marca a história do Argentinos Juniors. Conhecido como "el semillero del mundo" (em tradução livre, a sementeira do mundo), o clube é um dos mais tradicionais formadores do futebol argentino. A quantidade de atletas de destaque revelados nas canteras dos Bichos é imensa, com destaque para o maior jogador da história do país: Diego Armando Maradona.
Momento
Nos últimos anos, o Argentinos Juniors vem vivendo uma daquelas fases de pouco brilho. O clube foi rebaixado no Torneio Final de 2013/2014, e disputou a segunda divisão no segundo semestre de 2014. Voltou à elite em 2015, mas ainda não conseguiu fazer uma campanha digna de seus maiores títulos: foi apenas o 20º lugar entre 30 clubes. Os grandes destaques dos Bichos foram os atacantes Lautaro Rinaldi, artilheiro do time com sete gols, e Reinaldo Lenis - contratado pelo Sport para 2016 -, que foi às redes cinco vezes e foi vice-artilheiro do Argentinos na competição.
Disputa
Se hoje Argentinos Juniors e Sport se entendem bem, entrando em acordo pelo atacante Reinaldo Lenis e incluindo no negócio a realização do amistoso, em um passado não muito distante os dois clubes protagonizaram uma disputa por ninguém menos que Juan Román Riquelme. Em 2014, o meia tinha uma proposta rubro-negra em mãos. Houve muita especulação sobre sua vinda ao Recife, mas ele terminou mesmo fechando, por um salário menor, com o clube onde foi formado, para disputar a Segunda Divisão.
Origens
Tal qual o Sport, o Argentinos Juniors também é um clube centenário. Fundado em 1904 por jovens do bairro de Villa Crespo, na periferia de Buenos Aires, o clube assistiu à cisma que originou a Federação Argentina de Futebol e foi convidado a disputar a primeira divisão nacional que então se formava, mas recusou: seus dirigentes entendiam que o acesso devia ser conquistado dentro de campo.
Os Bichos (como são conhecidos os membros e torcedores do clube) só viriam a conquistar a promoção à elite em 1920. Quando o profissionalismo chegou ao futebol portenho, em 1927, o Argentinos já tinha mais de mil sócios, número expressivo para o contexto da época.
Títulos
Nesses quase 112 anos de história, a torcida do Argentinos Juniors não pôde gritar "campeão" muitas vezes. A maior parte das principais taças do clube foram conquistadas na década de 80 - o Metropolitano de 1984, o Nacional de 1985. No mesmo ano, o maior título: a Taça Libertadores. Os Bichos enfrentaram a Juventus de Platini, Laudrup e Scirea na final do Intercontinental e empataram em 2 a 2 no tempo normal, mas foram derrotados nos pênaltis. Após um período de rebaixamentos e campanhas discretas na década de 90, o Argentinos voltou a ser campeão em 2010, quando conquistou o Clausura.
Esse período áureo na década de 80 só foi possível por conta do grande trabalho de base que marca a história do Argentinos Juniors. Conhecido como "el semillero del mundo" (em tradução livre, a sementeira do mundo), o clube é um dos mais tradicionais formadores do futebol argentino. A quantidade de atletas de destaque revelados nas canteras dos Bichos é imensa, com destaque para o maior jogador da história do país: Diego Armando Maradona.
Momento
Nos últimos anos, o Argentinos Juniors vem vivendo uma daquelas fases de pouco brilho. O clube foi rebaixado no Torneio Final de 2013/2014, e disputou a segunda divisão no segundo semestre de 2014. Voltou à elite em 2015, mas ainda não conseguiu fazer uma campanha digna de seus maiores títulos: foi apenas o 20º lugar entre 30 clubes. Os grandes destaques dos Bichos foram os atacantes Lautaro Rinaldi, artilheiro do time com sete gols, e Reinaldo Lenis - contratado pelo Sport para 2016 -, que foi às redes cinco vezes e foi vice-artilheiro do Argentinos na competição.
Disputa
Se hoje Argentinos Juniors e Sport se entendem bem, entrando em acordo pelo atacante Reinaldo Lenis e incluindo no negócio a realização do amistoso, em um passado não muito distante os dois clubes protagonizaram uma disputa por ninguém menos que Juan Román Riquelme. Em 2014, o meia tinha uma proposta rubro-negra em mãos. Houve muita especulação sobre sua vinda ao Recife, mas ele terminou mesmo fechando, por um salário menor, com o clube onde foi formado, para disputar a Segunda Divisão.