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Luiz Antônio exalta time com três volantes e celebra gol pelo Sport: "Vai ficar marcado"

Volante foi autor do tento que encaminhou virada sobre o Santa Cruz, na Ilha

postado em 21/02/2016 21:03 / atualizado em 21/02/2016 21:06

Brenno Costa /Diario de Pernambuco

Peu Ricardo/Esp. DP
Luiz Antônio veio de uma temporada ruim no Flamengo. Ficou na reserva durante boa parte do ano. Quase sem chances. Mas, em um duelo contra o Cruzeiro pelo Brasileiro da Série A, o volante acertou um lindo chute de fora da área e selou a vitória por 2 a 0, no Maracanã. Desde então, passou a ter mais oportunidades no time. O gol marcado ainda em setembro, por sinal, havia sido o último dele. Hiato que acabou neste domingo diante do Santa Cruz.

O tento assinalado ainda serviu para Luiz Antônio rebater críticas de parte da torcida e imprensa que questiona a formação do time com três volantes no meio-campo.

“Acho que a vitória mostra que a gente pode movimentar bastante para dar opção. A movimentação dos três volantes vem com o entrosamento. É importante para conseguir chegar na frente. Para marcar, facilita. Junto com Rithely e Serginho são três volantes que marcam e três que sabem jogar, dar opção e sair para o gol. Foi uma vitória importante. Com três volantes é possível fazer o gol e reagir. Não tem essa de três volantes e o time fica retrancado”, disse.

Ainda segundo o volante, o gol marcado diante do Santa Cruz vai ficar marcado na carreira. Para ele, inclusive, é mais importante do que assinalado ainda quando vestia a camisa do Flamengo. “Os dois gols importantes. O ano passado estava sem jogar e queria oportunidade. O time vinha de uma sequência sem vitória e com desfalques muito importantes. Mas o gol mais importante foi o de hoje. Um partida disputada, a gente estava atrás do palcar, o estádio estava cheio. Esse gol vai ficar marcado na memória”, declarou.

Ainda segundo Luiz Antônio, o gol também foi fruto do pedido do treinador Falcão. Apesar de arriscar chutes perigosos de longe no primeiro tempo, o atleta estava sem penetração na área do rival. Fato que mudou na etapa final. “Nesses últimos jogos, não tive oportunidade de chegar mais perto. Eu cheguei mais hoje. O professor pediu para fazer isso. Hoje, consegui chegar mais na frente para chutar. Essa é uma das características que tenho”, garantiu.

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