Ainda sem marcar gols pelo Sport, Ronaldo Alves se mostra tranquilo: "Não é minha obrigação"

Desde que assumiu a titularidade no Sport, o zagueiro Ronaldo Alves ajudou a dar uma maior estabilidade ao sistema defensivo rubro-negro. Tanto que com ele em campo, a média de gols sofridos pelo time é de 1,12 por partida, bem inferior a da equipe em todo o Campeonato Brasileiro, que é de 1,47 por jogo. Porém, em pelo menos um aspecto o camisa três ainda está "devendo" no Leão. Isso porque, em 16 partidas, o defensor ainda não conseguiu balançar as redes. O que contrasta com o seu desempenho ofensivo no início da temporada, quando chegou a ser o artilheiro do Campeonato Pernambucano, com a camisa do Náutico, com seis gols. Jejum que, no entanto, não incomoda o jogador.

Para Ronaldo Alves, marcar gols é quase um "bônus" na função de um zagueiro. "Isso não é uma coisa que eu me cobro. Até porque não é minha função. Claro que se tiver a oportunidade de marcar um a favor eu vou ficar feliz, porque zagueiro que faz gol é diferente. Mas o que eu me cobro, junto com os meus companheiros, é diminuir a média de gols sofridos. Marcar um gol é uma espécie de premiação do trabalho, mas não é algo que eu cobro estar fazendo todos os jogos", destacou, que na Série B do ano passado balançou as redes adversárias quatro vezes, também pelo Náutico.

Nesta quarta-feira, contra o Cruzeiro, Ronaldo Alves terá mais uma oportunidade de anotar seu primeiro tento com a camisa do Leão. Ou pelo menos manter a queda de gols sofridos na era do técnico Daniel Paulista, que em quatro jogos teve a meta vazada apenas duas vezes. Partida também que pode encaminhar de vez a permanência do Sport na Série A em caso de vitória. 

"A gente trabalhou muito para chegar a esse momento para dentro de casa conseguir uma vitória importante que nos dará um alívio grande dentro do campeonato. O Cruzeiro tem uma grande equipe, com grandes valores individuais como o Sóbis e o Ábila. Mas do lado de cá também contamos com jogadores de qualidade e diante da nossa torcida somos ainda mais fortes", destacou.