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“Estou com a sensação de dever cumprido. De tranquilidade. Tiramos uma tonelada das costas. O vestiário foi excelente depois do jogo. Filhos e parentes participaram. A gente sabe o quanto foi difícil. Estamos muito contentes com o resultado”, afirmou Daniel.
O alívio começou a ser construído após o gol de Rogério, logo no começo do segundo tempo. Situação que ele acreditava que seria alterada a qualquer momento pelo que a equipe apresentou na primeira etapa, quando o time desperdiçou várias chances.
“O primeiro tempo foi difícil. Todos os jogadores deles estavam atrás da linha da bola. Mas, mesmo assim, a equipe tentou. Tivemos alguns problemas normais e no intervalo procurei passar tranquilidade. Tínhamos que acertar a finalização final. O Rogério teve a qualidade de abrir o placar logo no primeiro lance do segundo tempo”, lembrou o treinador.
Quando assumiu o clube há oito rodadas, Daniel sabia que teria uma missão tão difícil quanto a partida contra o Figueirense. A queda para a Série B era uma possibilidade que o técnico evitava pensar, mas não negou que tinha que lidar com a situação incômoda. “Não sei se a palavra correta seria medo (de cair), mas tínhamos que trabalhar com essa possibilidade. Esse perigo era verdadeiro. Tínhamos uma sequência difícil e complicada. Estávamos em final de temporada e esse medo existiu. Os atletas foram compenetrados e conseguiram o objetivo”, elogiou.
Agradecimentos
Ainda sem saber como será a sua situação em 2017, o técnico ainda não sabe qual será o seu futuro no clube e na profissão. Prefere até nem pensar nisso no momento. Quer descansar e só pensará no assunto no dia 18, quando voltará de viagem e se reunirá com a direção do Sport. Talvez por isso, Daniel tenha feito questão de agradecer a todos que lhe ajudaram neste período em que comandou o Sport.
“Eu não posso esquecer de agradecer a muita gente. Se estou à frente do grupo, tive primeiro o apoio dos atletas. Tive apoio do nosso torcedor e quero agradecer de coração. Como eu disse no primeiro dia, a torcida seria importante para esse objetivo. Quero agradecer aos funcionários também. O Sport ficou na mão deles após a saída do Oswaldo. Foram brilhantes e competentes. Tenho que agradecer a diretoria também por ter me dado o respaldo para fazer o meu trabalho.”