Sport

SPORT

Criticado pela torcida ao longo de 2016, executivo de futebol André Zanotta deixa o Sport

Anunciado como "reforço" rubro-negro em 1º de dezembro de 2015 vindo do Santos, executivo ficou marcado pela torcida por erros como o "caso Auro"

postado em 13/12/2016 10:22 / atualizado em 13/12/2016 11:36

Brenno Costa/DP
Um dos profissionais mais criticados pela torcida rubro-negra ao longo da temporada 2016, o executivo de futebol André Zanotta não faz mais parte dos planos do Sport. Após pouco mais de um ano de trabalho no clube, o advogado acumulou uma série de frustrações em termos de contratações e ficou marcado por protagonizar uma "lambança" referente ao caso da contratação de um atleta que não poderia entrar em campo.

A saída de Zanotta foi comunicada pelo Sport na manhã desta terça-feira através de uma nota oficial, onde o clube diz que o desligamento do profissional se deu em comum acordo. "(O Sport) decidiu não renovar o contrato com o diretor de futebol, André Zanotta, para a próxima temporada. A direção gostaria de agradecer ao profissional por toda a dedicação junto ao Clube, comissão técnica e jogadores. Registramos a nossa admiração pelo executivo e desejamos que siga trilhando um caminho vitorioso."

Nos bastidores, a saída do dirigente já estava concretizada há mais de uma semana. Zanotta retorna para Santos, onde tem família e deverá trilhar outros projetos. Ele chegou ao Leão no dia 1º de dezembro de 2015 para substituir Nei Pandolfo, que deixava o Sport à época para ir para o Bahia.

"Gostaria de agradecer à comissão técnica e equipe de apoio do futebol por todos os momentos vividos juntos e a absoluta dedicação que tiveram esse ano. Saio com a cabeça erguida e na certeza de sempre ter buscado o melhor para o clube. Ficarei na torcida para que o Leão possa continuar trilhando seu caminho de vitórias", publicou Zanotta, em nota oficial.

Marcado nagativamente

Zanotta ficou marcado no Sport por negociar contratações que não resultaram em sucesso. Casos do colombiano Reinaldo Lenis e do chileno Mark González, por exemplo. Porém, o executivo ficou definitivamente marcado por um fiasco: a contratação do lateral direito Auro.

O atleta ficou apenas uma semana no clube. Exatos sete dias após desembarcar com a delegação rubro-negra vindo do São Paulo, a diretoria leonina, em parceira com a paulista, "descobriu" que o jogador não poderia atuar pelo clube pernambucano no Campeonato Brasileiro. Tudo porque este ano ele já havia defendido, além do próprio São Paulo, também a Linense em uma competição nacional. No caso, a Copa do Brasil. E o regulamento de competições da CBF impede que um jogador atue por mais de dois clubes em torneios nacionais na mesma temporada.