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De volta ao Sport após saída conturbada em 2011, Dutra diz que passado ficou para trás

Para o novo auxiliar técnico do Rubro-negro, seu retorno ao clube no momento serve para demonstrar que o não há mágoas entre as duas partes

postado em 10/01/2017 09:40 / atualizado em 10/01/2017 15:15

Shilton Araujo/Esp.DP
Foram 249 jogos defendendo as cores rubro-negra. A oportunidade de atingir os 250, no entanto, foi tirada do agora ex-atleta Dutra. Na época aos 37 anos, o lateral esquerdo recebeu o comunicado de sua dispensa do clube. Saída que fez parte de uma política de rejuvenescimento do elenco leonino. Deixar os gramados naquele momento, na verdade, não estava nos planos do jogador. A solução? Não saiu do Recife. Em 2011, Dutra acertava sua ida para o rival Santa Cruz, pelo qual disputaria a Série D do Brasileiro. Agora definitivamente fora das quatro linhas, de volta ao Leão como auxiliar-técnico, apesar da saída conturbada, Dutra acredita que o que passou ficou para trás e o momento serve como prova disso.

"O tempo 'colou' essa saída. Depois disso eu já retornei ao Sport por três oportunidades. Uma delas eu vim fazer uma visita no CT. Da minha parte não tinha ficado nehuma mágoa, nem por parte do clube, porque eu vim ver amigos, fui na Ilha. Mesmo que naquele momento tenha sido de uma maneira triste, o tempo fez com que as duas partes caminhassem juntas. Não tem nenhuma mágoa. Por isso que eu estou aqui hoje. E acho que isso (o convite) foi talvez uma coisa positiva da parte do clube e por mim, de ter aceitado, para demonstrar também que aquilo que ficou para trás já está apagado", contou.

Ao longo da história, Dutra acumula duas passagens pelo Sport. Uma primeira entre os anos de 2000 e 2001 e outra que teve início em 2007. Campeão da Copa do Brasil em 2008 pelo Rubro-negro, dividiu os gramados com Daniel Paulista - de quem patiu o convite -, Magrão e Durval, fato que, para o novo auxiliar técnico, ainda que necessário separar os momentos, será importante para sua integração no clube.

"Acho que é importante termos essa separação. Eu vou estar do outro lado, mas a amizade, o respeito pelo tempo que nós trabalhamos juntos, pelo que nós conquistamos quando eu era jogador, vai permanecer. Vamos ter um convívio bom, até porque conheço o caráter de cada um deles, eles conhecem minha pessoa. O que também ajuda para a adaptação dessa minha função dentro do clube. Porque alguns eu não conheço, são jogadores mais jovens, outros eu já joguei contra. Mas acho que nesse ponto de conhecê-los vai ser uma coisa importante na minha integração", explicou.