
Um dos defeitos detectados por Ney Franco em sua estreia como técnico do Sport foram os espaços dados nas laterais do campo e explorados pelo Campinense. Tanto pelo lado direito, nas costas de Samuel Xavier (que acabou substituído por Raul Prata no segundo tempo), quanto por Mansur (entrou de última hora na vaga de Mena, que sentiu um desconforto muscular no vestiário antes da partida).
"Vou estudar e ver porque o adversário conseguiu explorar tanto isso. Onde esta esse erro. Se é do jogador ou da disposição dos atletas em campo. Vou rever o jogo e analisar o que deu certo e o que deu errado e passar para os atletas no dia a dia dos treinos. Mas para domingo, não tenho condições de fazer isso. Serão dois dias de descanso. O sábado pela manhã é geralmente quando o jogador mais sente as dores musculares. Então vamos usar esses dois dias para trabalhar com muita conversa", explicou Ney Franco.
Após desembarcar no Recife na última terça-feira e iniciar de imediato o seu trabalho à frente do time, Ney Franco teve apenas dois treinos antes do primeiro confronto contra o Campinense. E para o treinador, alguns dos seus conceitos já foram colocados em campo. Porém, ele admitiu que o papel do ex-técnico Daniel Paulista, que permaneceu no clube como assistente, ainda segue sendo fundamental.
"No trabalho tático que fiz pedi para a equipe ter posse de bola e tentar sair com qualidade na transição. E eles tentaram fazer isso em alguns momentos. Temos que procurar reforçar o que deu certo e corrigir o que deu errado. A presença do Daniel conosco é importantíssima. Ele nos ajudou muito, passou informações e está muito envolvido com o trabalho. Tenho certeza que no domingo vamos colocar em campo os jogadores mais preparados fisicamente e emocionalmente. Temos que agredir o adversário, sem deixar os caras respirarem", adiantou Ney Franco.