Má fase geral: Sport tem defesa vulnerável no jogo aéreo e ataque em seca de gols

A defesa do Sport já figura entre as piores da Série A. Quarta mais vazada, a retaguarda pernambucana tem agora escancarado o seu principal defeito: o jogo aéreo. O Leão é o time que mais levou gols de cabeça na competição, 13 ao todo. O último no 1 a 0 sofrido em casa para o Avaí. Mas o mau momento não se limita à parte de trás. Estende-se à linha ofensiva, que não balança as redes há mais de um mês. Nesta quarta-feira, o Rubro-negro vira a chave do Brasileiro e enfrenta a Ponte Preta pela Copa Sul-Americana, na Ilha do Retiro. Um bom resultado passa, impreterivelmente, pela evolução dos dois setores. 

A última vez que o Sport fez gol foi há quatro rodadas, em 5 de agosto, quando perdeu de 3 a 1 do Corinthians, em São Paulo. O volante reserva Thallyson foi o autor. Depois, o time passou em branco contra a Ponte Preta (0 a 0), Cruzeiro (2 a 0), Grêmio (5 a 0) e Avaí (1 a 0). O “jejum” e o declínio do ataque coincidem com o mau momento dos dois principais goleadores da equipe leonina. Ainda artilheiro rubro-negro na Série A, com nove gols, o atacante André vive uma seca pessoal de cinco partidas. O meia Diego Souza, por sua vez, não marcou nos sete últimos jogos que atuou e vive seu período mais conturbado no clube.

Sem conseguir trabalhar a bola e abusando de cruzamentos nas últimas partidas, o Sport do técnico Vanderlei Luxemburgo não marca gols há quatro rodadas no Brasileirão. Portanto, está ainda em branco no returno. Já a deficiência da defesa nas bolas aéreas não vem de agora. Dos 34 gols sofridos pelo Leão no decorrer do campeonato, 38,2% foram feitos de cabeça. Mas a falha específica se evidenciou durante essa má fase do time, repetindo-se - inclusive - nas três partidas passadas.