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Sem Everton Felipe e Diego Souza, Sport lida com ausência de armador de origem

Com prata da casa machucado e DS87 suspenso, Thomás é quem mais poderia cumprir a função na teoria, mas vaga deve ficar com volante Wesley

postado em 14/09/2017 19:35 / atualizado em 14/09/2017 19:38

Nando Chiappetta/DP
Diego Souza vinha sendo duramente cobrado pela torcida do Sport. Chegou a ser atacado em pichações de protesto no muro da Ilha do Retiro. Mas na vitória sobre a Ponte Preta, pela Sul-Americana, o meia abrandou a relação com os torcedores. Entregou-se em campo como há tempo não se entregava e - muito pela atuação coletiva do time - melhorou o seu futebol. Inegavelmente importante, sobretudo quando dispõe a jogar o que sabe, o atleta não poderá atuar na próxima rodada da Série A devido à suspensão automática. O problema de Vanderlei Luxemburgo é que o elenco não dispõe mais de um substituto, especificamente, para a posição de DS87.

Ainda que viesse atuando mais aberto até se machucar, Everton Felipe era quem jogava como articulador da equipe na ausência de Diego Souza. Com o prata da casa em tratamento no joelho por até oito meses e diante de uma diretoria que se negou a contratar novos armadores para o resto da temporada, Luxemburgo limitou o seu leque de opções para a partida do próximo domingo, contra o Flamengo, no Rio de Janeiro. 

Nenhuma das peças à dispor do treinador joga por dentro no meio-campo como Diego Souza. Agora, o que mais se assemelha a DS87 é Thomás, utilizado como ponta no clube. Quem tem mais chance de ocupar a vaga é Wesley, volante de origem e contratado sob o crivo de Luxemburgo. Inscrito na Sul-Americana pelo São Paulo, ele ficou de fora do jogo contra a Ponte Preta, mas pode agora retornar a equipe. Caso seja escolhido para o lugar de Diego, o Sport jogaria novamente com três volantes: ele próprio, Rithely e Patrick. O sistema com um trio de cabeças de área foi usado nas derrotas para Grêmio (5 a 0) e Avaí (1 a 0).

Embora não tenha um armador, Luxemburgo destaca apenas que o Sport conseguirá atuar sem um jogador essencialmente organizador no meio-campo. “Já jogamos sem (Diego Souza), mas tinha Everton. Agora temos que ser diferentes. Dá para fazer uma situação boa. Vou dar uma olhada no jogo do Flamengo contra a Chapecoense (pela Sul-Americana) para ver como posso encaixar esse time”, concluiu o técnico leonino. 

Mais indefinições
Outra dúvida na equipe é se o Sport manterá a marcação dobrada na esquerda, com Sander e Mena. “Posso voltar a fazer, porque é uma coisa que dá certo. Não quero uma coisa definitiva. É uma coisa que pode ser feita se houver necessidade”, ponderou Luxa. Se desfizer a formação, Osvaldo é quem entraria, relegando Sander à reserva e recuando Mena da ponta para a lateral. Quem novamente desfalca a equipe é o zagueiro Henríquez. Após suspensão na Sul-Americana, cumprirá gancho também no Brasileiro. Invariavelmente, Durval será o seu substituto.