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Depois de empate em Arcoverde, atletas do Sport e Nelsinho se queixam do gramado

Treinador não desprezou ponto conquistado na estreia, mas criticou piso do Áureo Bradley e teve opinião compartilhada pelos jogadores leoninos

postado em 17/01/2018 23:59 / atualizado em 18/01/2018 01:03

Williams Aguiar/Sport Club do Recife
Para os atletas e para o técnico do Sport, Nelsinho Batista, houve um agravante para o Leão no jogo desta quarta-feira, contra o Flamengo de Arcoverde, pela estreia no Campeonato Pernambucano. Segundo eles, ficou difícil jogar futebol no desgastado gramado do estádio Áureo Bradley. Após o empate sem gols, treinador e atletas da equipe criticaram a condição do piso. Alguns chegaram a cobra melhorias para os gestores do Estadual, que neste ano voltou a ter partidas disputadas no interior. 
 
Nelsinho disse que o Sport precisou abdicar do seu estilo de jogo causa do gramado, apelando para as bolas aéreas em detrimento dos toques de bola. “Acho que foi o maior adversário nosso. Não só do Sport, mas do Flamengo também. O gramado não ofereceu condições mínimas de se jogar futebol e, tecnicamente, o nosso time saiu das características porque não tinha condição das jogadas fluírem por baixo. Foi muito complicado”, falou.

Por isso, ele não considerou o placar de todo ruim. "Não saio satisfeito pelo gramado, mas pelo que a equipe produziu. Enfrentamos um adversário motivado e não podemos desprezar o resultado", avaliou Nelsinho.

Jogadores se queixam muito do gramado 

O atacante André foi o mais duro nas palavras em relação ao piso do gramado. “É engraçado. É muito bonita essa festa do pessoal do interior, mas as pessoas têm que cuidar do campo também, senão o espetáculo fica feio, perigoso. É bacana vir para cá, um calor danado, mas tem que cuidar do campo”, cobrou o jogador. 
 
Já Ronaldo Alves justificou o baixo rendimento do Sport pelo estado do gramado e também se mostrou temeroso em se machucar nesta noite. “Somos cobrados por resultados. Coloca a gente aqui com risco muito grande em um campo irregular, cheio de buraco. O padrão tem que ser igual para todos. Não conseguimos tocar muito a bola, às vezes tinha que dar bico para frente.”
 
Sem querer condicionar o resultado ao piso, o goleiro Magrão, porém, não deixou de fazer a sua crítica. “Não gosto muito de reclamar, mas já que foi feita a pergunta, infelizmente hoje a gente viu uma situação difícil. Alguém poderia ter torcido o tornozelo, o joelho. Fica difícil jogar desse jeito, o jogo fica feio. Espero que as pessoas possam ver e melhorar isso”, afirmou.