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Em busca de espaço no Sport, Carlos Henrique admite que precisa melhorar parte física

Atacante estreou no último domingo, mas revelou que sentiu ritmo de jogo

postado em 03/05/2018 08:54 / atualizado em 03/05/2018 08:55

Williams Aguiar/Sport Club do Recife
Carlos Henrique se apresentou ao Sport no dia 13 de abril depois de uma negociação arrastada com o Londrina, que não tinha a intenção de liberá-lo. Ao chegar no clube, apesar de desconhecido da torcida, virou esperança imediata de gol por ser o único centroavante de ofício. Mas, pouco dele se viu em campo. Apenas no último domingo, o jogador fez a estreia diante do Paraná. Jogou 22 minutos após ser acionado na vaga de Rogério. Discreto em campo, teve dificuldade para acompanhar o ritmo. E, segundo o próprio centroavante, será por mais um tempo.

Nessa quinta-feira, o camisa 95 do Leão foi apresentado oficialmente pelo Leão. O jeito retraído, de poucas palavras, não impediu o atacante de admitir que precisa de mais tempo para poder mostrar a sua melhor forma. Antes mesmo, a diretoria do Sport já havia admitido que o atleta de 23 anos se apresentou cerca de dois quilos acima do peso ideal por estar se recuperando de uma contusão no músculo posterior da coxa esquerda ainda no Londrina.

“Fiquei 30 e poucos dias sem jogar. Entrei no último jogo e senti um pouco o desgaste físico. É normal. Aos poucos, a gente vai pegando o ritmo e entrando no páreo”, disse. “Quando cheguei, fazia muitos dias que estava sem treinar. Não estava bem fisicamente. Hoje, me sinto melhor. Não 100%, mas 60%, 70%”, acrescentou Carlos Henrique, que iniciou a primeira disputa de Série A na carreira. 

Quando esteve na condição física ideal, Carlos Henrique foi referência no Londrina. Em 2017,  o jogador balançou as redes 11 vezes em 31 jogos. Neste ano, deixou o clube para rumar à Ilha do Retiro com seis gols em 13 partidas. Com contrato de empréstimo até o fim da temporada, o jogador, na teoria, luta para ocupar o posto deixado por André, hoje no Grêmio e artilheiro do Rubro-negro no Brasileirão de 2017 com 16 gols - a maior marca de um atleta do clube na competição.

“É sempre uma responsabilidade muito grande (de tentar substituir) por ser um jogador como André pela história que ele fez aqui e pelos gols, mas eu venho para fazer meu trabalho e, se possível, substituí-lo a altura”, disse.