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Eduardo Baptista admite erro em saída do Sport, fala do presidente, do pai e projeta ano

Treinador foi apresentado No clube e foi direto sobre fatos do passado na Ilha

postado em 16/08/2018 18:22 / atualizado em 17/08/2018 09:40

Williams Aguiar/Sport Club do Recife
Eduardo Baptista voltou ao Sport projetando a recuperação do time na Série A e com a intenção de fazer um “grande ano”. Porém, com uma história que deixou para trás no clube após uma saída repentina para assumir o Fluminense em 2015, era impossível não falar sobre o passado. E o passado envolve a relação com o presidente Arnaldo Barros, que era vice de futebol à época e criticou a sua postura na saída do Leão por não ter sido comunicado da decisão. O passado também se refere à mágoa de parte da torcida, que questionou a sua postura. Por fim, também se refere ao pai Nelsinho Batista, que deixou o Leão este ano fazendo duas críticas à diretoria e a acusou de fazer terrorismo no CT.

Abaixo confira todos os pontos abordados pelo treinador, que chega ao Sport com contrato até o fim da Série A e terá 20 partidas para tirar o clube da sombra da zona de rebaixamento e projetar coisas maiores como deseja.

Erro na saída 

"Era treinador no início, a gente vivia um momento de muita pressão e acabou que eu achei que talvez minha saída melhorasse. Eu não faria de novo, mais maduro eu suportaria a pressão. Mas foi um erro. O Sport está no meu coração. Eu torço, acompanho, sofro como no ano passado. Para aqueles que têm alguma mágoa, é meu trabalho, eu foco no campo e quero fazer um grande ano. A torcida pode esperar trabalho e fome para a gente conseguir os objetivos."

Relação com Arnaldo Barros

“Naquela saída, eu demorei a conversar. Vazou a informação. Eu tenho carinho por Arnaldo. Nós vivemos momentos intensos. Ele me ajudou e eu ajudei ele também. Eu não tive a chance de falar, mas é um cara que eu tenho muita vontade de conversar. Eu o respeito por tudo o que ele fez e por tudo que ele é. Foi mais um ruído de comunicação. As coisas tomaram uma proporção, mas não teve nada.”

Conversa com pai Nelsinho Batista

“Eu sempre fui criado no livre arbítrio. Ele sempre me deu direções e deixou a gente tomar as nossas decisões. Conversei bastante com ele da parte tática. Ele participou da construção da equipe. Algumas situações que penso utilizar conversei com ele. Já as declarações referentes ao clube é um pensamento dele. Respeito. Não tenho que falar se está certo ou errado. Tenho minhas decisões profissionais. Tenho grande respeito pelo Sport. Foi um clube que me acolheu. Também tenho certeza que meu pai respeita as minhas decisões e eu respeito as dele.”

Projeção do time

“É um grande desafio. Com a mesma fome que eu tive em 2014 contra o Náutico. Foi me dada uma grande responsabilidade e não tinha estatísticas que classificavam o Sport e a gente conseguiu ser campeão. Eu tenho que olhar para o passado, mas mirar no horizonte e fazer esse time jogar.”