No pior dos cenários, o estado ficaria com apenas um integrante na Série B, que seria o Sport, e outros dois clubes na Terceirona, com Náutico e Santa Cruz. Afinal, o Salgueiro acabou rebaixado à Série D nesta temporada, completando o cenário de terra arrasada. Até hoje, o pior ano neste quesito foi em 2010. Na ocasião, o Alvirrubro e o Rubro-negro ficaram na Série B enquanto o Carcará foi o único representante na Série C. O Santa Cruz, por sua vez, tentava uma reconstrução na disputa da Quarta Divisão.
Portanto, o jogo do Sport diante do Paraná, às 16h deste domingo, na Ilha do Retiro, ganha peso ainda maior para o cenário atual do futebol pernambucano. É o início de uma contagem regressiva para o fim da temporada. Ao Leão, e agora para o estado, restam apenas 17 partidas. É vida ou morte.
O cenário atual, contudo, depõe contra o Rubro-negro. A equipe vem de uma sequência de 11 partidas sem vencer. Igualou a duração do jejum de 2012, porém com um aproveitamento ainda pior. No ano em que foi rebaixado, o Leão teve quatro empates e sete derrotas. Já nesta Série A, são apenas duas igualdades e sonoras nove partidas perdidas. Fato que resulta no maior jejum da história rubro-negra nos pontos corridos.
Neste recorte sem vitórias, portanto, o Sport conseguiu apenas dois pontos de 33 disputados. Depois da Copa do Mundo, a equipe é disparada a de pior rendimento. Com isso, além do aspecto técnico, o treinador Eduardo Baptista já vê problemas psicológicos.
“O grupo é qualificado. O que acho que não pode existir é a falta de confiança”, disse. “As situações ocorrem, estão ali desenhadas, montadas e discutidas. E, de repente, há uma titubeada. A partir disso, a gente deixa de fazer o que foi definido. Deixa de jogar o nosso jogo. Então, temos de ter essa mistura de treinamento e conversa. Não se pode errar e não tentar de novo”, acrescentou.