“É importante não deixar de responder esse tipo de coisa. O problema é público. Antes de entrar, a gente entendeu que a situação financeira do Sport não era tão preocupante quanto colocaram. Temos um problema de fluxo, mas receita está entrando. Assinamos com a Caixa esta semana. Particularmente, assumi o problema de Diego Souza e fui ao Rio de Janeiro falar com o presidente do Fluminense. Acredito que vamos resolver”, falou o vice-presidente de futebol Laércio Guerra.
Reconhecendo os problemas enfrentados, a cúpula rubro-negra prega transparência com os atletas para resolver estas questões. Mesmo evitando colocar prazos, estipula-se que até o fim do Campeonato Brasileiro todas as pendências com os jogadores sejam quitadas.
“O importante é que esse problema não está afetando os jogadores. Temos um ambiente leve. Estou aprendendo com o futebol ainda, junto com Maluf e Milton, vejo que está tudo sendo muito leve. A gente não gosta de colocar data. Eu fiz questão na última reunião de dizer que, até o fim do campeonato, todos os problemas estarão resolvidos. Eu assumi esse compromisso com eles. Eles estão conscientes disso. O jogo é sempre aberto”, finalizou Laércio Guerra.
Caso Diego Souza
O Sport vendeu Diego Souza ao São Paulo no começo de janeiro, por R$ 10 milhões, tendo recebido R$ 5 milhões logo no fechamento da negociação. O Fluminense entende que tem direito a metade do valor total, já que detinha 50% dos direitos econômicos do atleta. O Sport, por sua vez, baseia-se em uma troca de e-mails em que o diretor do Tricolor Carioca, Marcelo Teixeira, teria aceitado receber apenas R$ 1 milhão pela venda do atleta na época das negociações.
Diante deste cenário, o Fluminense entrou com uma ação na Justiça e conseguiu o bloqueio até que houvesse uma decisão final no sobre o caso. Enquanto isso, o São Paulo vem cumprindo com os pagamentos previstos e pagará sua última parcela, de R$ 850 mil, neste mês de novembro.