“Eu enfrentei o Marcos Aurélio várias vezes pela Copa Do Brasil. Dentro do que buscamos, em termos de características de jogo, precisamos de algo a mais. Ele já teve passagens muito interessantes, mas hoje está com uma idade mais avançada, fazendo longas viagens, com jogo em cima de jogo. Ele pode até fazer uma partida boa, meia partida boa, mas não sei se ele suportaria a situação de repetição. Pode acabar se desgastando mais”, disse.
“Ainda temos no mercado opções de busca que atendem de modo mais enfático a realidade do Sport. Queremos buscar primeiro esses cartuchos. Eu não descarto a vinda do atleta, mas é difícil, pelo que eu vi ano passado. Prefiro acreditar na intensidade dos atletas mais jovens, com uma velocidade e capacidade maior de recuperação, porque esse é meu modelo de jogo”, explicou.
Elenco atual e possíveis reforços
Sobre a qualidade do atual grupo do Sport, Guto Ferreira optou por não comparar os atletas e não apontar os setores que vê como mais carentes. Contudo, nas entrelinhas, indicou que a diretoria está atenta ao mercado.
“Quanto mais qualificarmos o grupo, melhor. Mas cada vez que eu citar uma opinião minha nesse aspecto, posso mexer no psicológico de jogadores e isso não vale a pena. Nosso objetivo é termos um nível alto de confiança entre o elenco. As medidas que precisarem ser tomadas serão dentro de escritório com as pessoas certas”, enfatizou.
O treinador citou ainda a crise financeira que o clube rubro-negro enfrenta e o quanto isso dificulta novas contratações. “Temos que trabalhar dentro de uma realidade. O poder de investimento do Sport hoje não é o mesmo de quando estava na Série A nos anos anteriores. Você precisa se adequar à realidade, se não você não paga. E se você não paga, contrata um ‘desrreforço’. Às vezes um time reforçado dessa maneira, com a cabeça boa, pode dar mais resultado do que uma peça que ganha muito dinheiro”, finalizou.