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Lateral Sander comenta os prós e contras de disputar apenas o Campeonato Pernambucano

Tempo de espera entre uma partida e outra na temporada foi benéfico em alguns momentos, mas atrapalhou o ritmo de jogo dos jogadores

postado em 10/04/2019 15:26 / atualizado em 10/04/2019 16:42

<i>(Foto: Peu Ricardo/DP )</i>
O início da temporada de 2019 tem sido atípica para o Sport. Acostumado a disputar sempre mais de uma competição ao mesmo tempo e ter pouco tempo para treinar, o Leão vive um momento completamente diferente. Fora da Copa do Nordeste por opção e eliminado precocemente da Copa do Brasil, o rubro-negro tem todas as suas atenções voltadas apenas para o Campeonato Pernambucano. Considerando a falta de adversários competitivos ao longo do ano, os dois jogos que disputará contra o Náutico na final do campeonato, serão os maiores testes do time antes da disputa da Série B. 

“Aquele campeonato que acabou para nós contra o Tombense já passou (Copa do Brasil). É claro que esse jogo de agora é um parâmetro importantíssimo. São campeonato diferentes, mas vai ajudar o professor a analisar o nosso futebol e tirar parâmetros para a série B. Mas independente disso tudo, queremos ser campeões de todo jeito. Depois do Estadual, vem a Série B, é outro campeonato. Agora, vamos brigar pelo Estadual. Essa semana vamos treinar forte e ser orientados pelo professor”, comentou o lateral-esquerdo Sander. 

O longo tempo de espera entre uma partida e outra durante a temporada foi benéfica para o Leão em alguns momentos, como na chegada do técnico Guto Ferreira. Antes da sua estreia como comandante do Sport, Guto teve dez dias para conhecer e analisar o elenco com o qual iria trabalhar. Tempo para treinar no futebol brasileiro é artigo de luxo e o treinador certamente aproveitou para implementar sua ideias. No entanto, pode ser prejudicial em outros aspectos. 

“É claro que precisamos de tempo para trabalhar. Alguns professores como o Guto, é impressionante como ele consegue dentro da semana trabalhar a equipe de uma forma. Passamos a funcionar do jeito que ele quer. Mas ficar duas semanas sem jogar, como já aconteceu, é chato. Perdemos um pouco do ritmo de jogo, perdemos um pouco do conhecimento que a gente tem de jogo. Dentro dos jogos acontecem situações diferentes da que ocorrem nos treinos. Isso atrapalha”, explicou Sander.