“A imagem não é conclusiva, não houve a linha de impedimento bem definida, não houve tira-teima. Fizeram uma única tomada e concluíram isso. Aquela imagem não significa nada, não é um VAR. O VAR sim, teria várias posições, vários ângulos. Mas aquilo foi analisado de um único ângulo, não dá para ter certeza”, explicou Milton. “Inclusive um amigo meu trabalha com essa parte de grafia e imagem de internet e ele me disse pra eu ficar tranquilo, isso não é conclusivo. Sander estava na mesma posição do zagueiro do Náutico, que não parece no vídeo, e para mim foi lance normal”, acrescentou ele, encerrando o assunto.
E por falar e VAR, nesta segunda-feira o presidente da Federação Pernambucana de Futebol decidiu que a partir de 2020 vai constar no regulamento a obrigatoriedade de que todas as finais serão disputadas da Arena de Pernambuco, segundo ele, para que haja estrutura de execução do recurso. Milton Bivar deixou claro que para ele isso ainda não é a sentença final: “Isso aí nós ainda vamos discutir. Já que é uma medida apenas para o próximo ano, não há pressa em resolver isso. Ainda não tenho uma opinião formada, mas pretendemos ter algumas conversas com a Federação mais à frente”.
No aspecto do futebol
Apesar de reconhecer que este foi o jogo mais difícil do Sport no ano, por se tratar de um Clássico, de uma final e de um duelo contra uma equipe que guardava 18 jogos de invencibilidade, o presidente rubro-negro viu um time em campo que fez por merecer. “Acho que nós, na maioria do tempo, estivemos melhor dentro de campo. O grupo esteve bem postado, buscando o gol sempre. O Náutico valorizou demais a nossa vitória, teve momentos que jogaram melhor do que a gente, mas reparamos isso e voltamos a ser superiores. O Sport foi o time merecedor do resultado”, concluiu Milton.