“Esse jogo contra o Vitória vai ser complicado, porque por mais que o adversário esteja em uma fase ruim de resultados negativos, o time vem se arrumando aos poucos. Pode ter certeza que assim como nós estamos passando por essa crise financeira, mas seguimos lutando nos gramadas, os jogadores deles também querem dar a vida dentro de campo. Eles não querem piorar a situação do clube, sabendo que fora já está ruim. Tem tudo para ser um grande jogo e espero que possamos sair vitoriosos”, explicou.
Em se tratando de uma possível estreia do recém-chegado rubro-negro, ele já fez uma leitura de como pode alinhar as suas características na zaga ao DNA do treinador Guto Ferreira. “A maioria dos zagueiros são bem altos. Os baixos normalmente jogam pela velocidade e pela impulsão. Eu, particularmente, tento compensar minha estatura não tão alta da melhor maneira possível. Eu sei que bola aérea define bastante jogos, trabalho muito isso, assim como jogadas de velocidade e saída de bola, porque muitos lances são construídos lá atrás. Acho que no time de Guto, que tem mais bola no pé, propondo jogo, esse é um ponto mais necessário a trabalhar”, disse.
Reconhecendo a concorrência que tem na zaga do Sport hoje, Eder falou em “disputa sadia”. “Na zaga temos um disputa sadia que só quem tem a ganhar é o clube. Por já ter trabalho com o Guto, eu tenho certeza que quem estiver melhor vai jogar. O Durval está para a acertar sua vida, mas sabemos da história que ele tem no clube, tem o Adryelson que está na seleção não por acaso, o Thyere, o Cleberson, o Renato, todos eles estão aqui por algum motivo”, pontuou.
“Eu também estou aqui por um motivo: quero jogar futebol, mas respeitando o espaço de todos e entendendo que cada um vai ter o seu momento. Acho que vim para o time certo; é um grupo muito trabalhador e essa é uma das minhas características também. Agora é esperar a oportunidade”, acrescentou.