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Foi o caso, por exemplo, da ação movida pelo lateral direito Léo Moura contra o Flamengo, clube onde era ídolo, no valor de R$ 10 milhões. No pedido feito à Justiça, Leonardo Laporta reclama de diferenças nos depósitos referentes aos direitos de arena (valor recebido pelos clubes para a reprodução das imagens de eventos esportivos) entre 2011 e 2015 e cobra horas extras e adicional noturno.
Outra ação em que o advogado de Magrão se notabilizou foi movida contra a Electronic Arts, responsável pelo game Fifa. A desenvolvedora foi condenada, em abril, a pagar pouco mais de R$ 7 milhões por danos morais a diversos jogadores de clubes mineiros pelo uso indevidos das suas imagens no jogos produzidos entre 2004 e 2014. A ação foi movida pelo sindicato dos atletas em uma ação conjunta envolvendo mais de 200 jogadores.
Leonardo Laporta ainda está à frente de dois processos, ainda em trâmite, movidos por atletas que atuaram ou atuam em clubes de São Paulo e Santa Catarina. Juntas, as três ações pedem uma indenização contra a empresa que pode chegar a R$ 80 milhões.
Vale lembrar que em 2016, o próprio Magrão também foi indenizado pela Electronic Arts em R$ 55 mil pelo uso indevido da sua imagem no game Fifa.
O advogado também saiu vencedor em uma disputa judicial em que representou o ex-jogador Denílson contra o Palmeiras. O atual comentarista havia reivindicado um valor maior dos seus direitos de arena referente à gratificação aos atletas pela comercialização de direitos de transmissão de jogos. Após acordo, o clube paulista aceitou pagar R$ 700 mil. O pedido inicial era de R$ 1 milhão.
Outro jogador defendido pelo atual advogado de Magrão é o atacante Jô, atualmente no Nagoya Grampus, do Japão. Em 2017 o avançado entrou com uma ação na Justiça do Trabalho contra o Atlético-MG cobrando indenização por convocações para a seleção brasileira, direito de arena e uma multa por atraso no pagamento de verbas rescisórias em um valor que chegaria a R$ 872 mil.
O processo de Magrão contra o Sport corre em segredo de Justiça. No entanto, o pedido inicial do goleiro giraria em torno de R$ 5 milhões, de acordo com matéria publicada na última terça-feira, no Jornal do Commercio. O Superesportes tentou entrar em contato com Leonardo Laporta por telefone e aplicativo de mensagens, mas não obteve sucesso.