Daniel lembrou os outros momentos em que assumiu a função, sem se ‘esconder atrás do ídolo’. Falou do crescimento após as passagens pelo Boa Esporte e Confiança, onde obteve sucesso. E bateu na tecla da união entre todo o clube. Na visão dele, só assim o clube vai retomar o caminho das vitórias - algo que quer tornar rotina. Confira abaixo os principais tópicos.
Convite irrecusável
Aqui tem um profissional no comando técnico altamente identificado com o clube. Como jogador sempre vestiu a camisa rubro-negra da melhor maneira. Como treinador e auxiliar nunca se escondeu em momento algum nenhum das difiuldades. Nos momentos difíceis ele nunca ficou atrás de ninguém, não ficou atrás do ídolo da torcida, colocou a cara à frente dos resultados em um risco imenso. E agora não está sendo diferente. Quando houve o convite eu nunca poderia negar por ser o Sport.
Saída do Sport e amadurecimento fora
Foi bom profissionalmente porque encontrei outras realidades, trabalhei em cima de novas estruturas, principalmente no Confiança que foi um trabalho extremament vitorioso. Um clube grande, de torcida, mas com muito a melhorar. Mas fico feliz pelo que fiz lá, a montagem de um time, conquistas com uma folha baixa. Trazer (jogadores) para dentro da realidade do clube que comprem a ideia. Isso que a gente vai buscar fazer aqui no Sport. Com trabalho, empenhos, temos que colocar o Sport em uma rotina de vitórias. Fácil não vai ser, mas vamos trabalhar para alcançar a rotina.
Ânimo do grupo e novas perspectivas
Não existe ninguém satisfeito pelos resultados, houve uma eliminação muito dolorida na quarta-feira. Perdemos um clássico e nunca é fácil. Mas a partir de agora um novo ciclo está iniciado, uma nova perspectiva, novo comando técnico. E nova perspectiva não só para mim, mas para os atletas do elenco. Espero o grupo motivado até porque todos estamos em um grande clube, gigante. Esperamos o maior empenho e dedicação para que possamos reagir.
Clube unido
O Sport está acima de todos nós. É o rubro-negro que está jogando, é o Leão da Ilha. Isso que tem que fazer a diferença. Indepentendemente da preferência deles (torcedores) pelos diretores, jogadores, presidentes. É o Sport que está jogando. E quando o Sport tem o torcedor ao lado são vários os objetivos alcançados. Campeão de 1987, de 2008. E é assim que vai ser. Momentos de mudanças e cobranças sempre vão existir. O momento é de apoio para que tenha boas perspectivas e futuro. Eu disse aos atletas que não faço nada sozinho. No futebol o ‘eu’ não pode vir antes do ‘nós’. Quando eu digo ‘nós’ é a coletividade rubro-negra, toda comissão, diretoria, funcionários, torcida. Todos temos que caminhar para o mesmo lado.
Legado de Guto e tempo para o trabalho
Temos que elogiar o trabalho que foi feito por Guto, muito bem conduzido. Os números, o objetivo de colocar o time na Série A, com uma cobrança alta. A gente sabe que no futebol a gente vive de resultados e mudanças podem acontecer. E aconteceram. Pegamos um grupo que a gente sabe que tem qualidade, claro, situações têm que ser ajustadas, o que depende do treinador. No futebol não existe mágica, existe trabalho. Leva tempo e paciência, principalmente em um clube onde a exigência é imediata.