"A perda é muito maior para nós, goleiros, porque, óbvio, a gente trabalha com nosso físico, temos que mantê-lo, mas acaba sendo voltado um pouco mais para nossa parte técnica e a gente precisa de um auxílio, que, nesse período de isolamento, muitas vezes a gente não consegue ter”, afirmou Luan, que passou a quarentena em Florianópolis, cidade que flexibilizou antes as medidas de isolamento social, permitindo que Polli tivesse uma rotina diferente nos trabalhos.
“Em primeiro momento eu não tinha o auxílio de uma pessoa, então, eu tentava de alguma forma estar estimulando a técnica, raciocínio, percepção, velocidade de reação, todos esses fundamentos que um goleiro necessita. E realmente a perda é muito grande. E logo que as coisas melhoraram em Floripa, eu consegui um treinador de goleiros, com o aval do Júnior Matos (preparador de goleiros do Sport) e todo o acompanhamento dele. Óbvio, não é a mesma coisa, mas já é um processo de readaptação".
Com o retorno iminente dos trabalhos no Sport, o jovem goleiro leonino se disse feliz e ansioso pela retomada das atividades, os cuidados e os novos protocolos, porém, também estão no alerta.
“A gente estava muito ansioso para retomar esses treinos. Óbvio, vai ser um momento ainda de cautela, pelo momento, que a gente vai ter que se readaptar às situações de precaução principalmente que estão sendo impostas e necessárias para essa volta e para manter a segurança de todos. Eu, particularmente, estou muito feliz de estar de volta, estou bastante esperançoso que as coisas cada vez melhorem mais, principalmente voltadas para o trabalho. A felicidade realmente é imensa de estar de volta ao Recife, aos treinos, a fazer o que a gente gosta", concluiu Luan Polli.