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Com volta dos pagamentos, Sport mira mais patrocinadores e quer fechar todo o uniforme

Hoje, são sete empresas estampando o padrão, que comporta 11 marcas; 'Não podemos abrir mão de receitas', disse Rafael Soares, diretor de marketing

(Foto: Anderson Stevens/ Sport Recife)
Com a volta dos campeonatos, o Sport vai voltando à normalidade em meio à pandemia do coronavírus e já tem data para entrar em campo, a partir da próxima. Esta normalidade, contudo, não se aplica apenas às quatro linhas, mas fora dela também, com o clube acertando o retorno do pagamento integral por parte dos patrocinadores e tendo tratativas em andamento com outras empresas. É o que diz o diretor de marketing, Rafael Soares, explicando também que o Leão quer preencher todo o uniforme com parceiros.

“Algumas voltaram a nos pagar, outras estão com data para retomar os pagamentos.. Estamos negociando com outras marcas e em breve estaremos anunciando. Estamos perto de anunciar mais dois. Vamos seguir buscando. Enquanto houver espaço na camisa a gente vai trabalhar isso porque não iremos abrir mão de receitas. Não podemos”, disse o dirigente. 

Atualmente, o Sport já possui sete patrocinadores no uniforme de jogo, restando quatro espaços livres. São eles: o trapézio, peito, barra de trás e o master, que totalizam 11 locais no padrão aptos a ter estampa de empresas. Assim, o Leão trabalha também junto aos parceiros a divulgação das marcas em outras plataformas, com diversas ações, conforme explica Rafael Soares. 

“A gente vai fazer muita mídia, ativação. Com jogadores, redes sociais, o que acaba destacando. O Sport tem uma rede social gigante, a maior do Nordeste. É atrativo para o cara estampar a marca na rede social do clube. Compensa fazer publicidade conosco. Então temos oferecido aos patrocinadores e eles têm gostado do resultado. A rede social traz um impacto muito grande”, completou o diretor.

Os patrocinadores que o Sport possui atualmente são nos seguintes locais e as seguintes empresas, respectivamente: no meião e no número (uma concessionária); no short (loja de ferramentas e um suplemento alimentar); no ombro (rede hoteleira); na parte debaixo da camisa (empresa de apostas esportivas); nas costas (loja de colchões); e na manga (empresa imobiliária).

Por conta do caos sanitário que assola o Brasil, o Sport viu a crise financeira ficar ainda mais acentuada no período de inatividade, perdendo arrecadação parcial com os patrocínios, com a bilheteria e também com os associados, uma vez que o quadro social apresentou queda. Além disso, acumula salários atrasados junto ao elenco.