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RECIFE BOM DE BOLA

Jogadores da seleção do Recife Bom de Bola serão contratados para treinar em clubes

Meninos vão se juntar às equipes de base de clubes que disputam elite do estadual

postado em 26/12/2014 19:00 / atualizado em 29/12/2014 09:57

Carolina Fonsêca /Especial para o Diario

Guilherme Veríssimo/Especial para o DP/DA Press
O sonho adolescente de ser jogador de futebol de 11 meninos com menos de 17 anos ganhou um novo capítulo após o campeonato de várzea Recife Bom de Bola, organizado pela Prefeitura do Recife. Os destaques do torneio foram escolhidos por uma comissão especializada para compor a Seleção do campeonato e vão ter um contrato com a Federação Pernambucana de Futebol para treinar nas categorias de base de clubes que disputam a 1ª divisão do Campeonato Pernambucano.

Um goleiro, dois zagueiros, um lateral direito, um lateral esquerdo, um volante, dois meias e três atacantes. Esta é a formação do time, que foi recebido no gabinete do Prefeito Geraldo Júlio, na tarde da última sexta-feira. “Esses foram os craques escolhidos entre mais de 160 equipes e que vão ter a oportunidade de, quem sabe, entrar no futebol profissional e desenvolver a sua carreira”, disse o prefeito. Depois que estiverem nos clubes, dependerá apenas deles mesmos para que fiquem cada vez mais perto de serem jogadores profissionais.

Jeferson Pereira, que disputou o campeonato pelo Inter da Linha do Tiro na posição de meio campo, tem 17 anos e já está pensando no que o ano novo vai reservar para ele. “Foi muito importante para mim esse Campeonato, a oportunidade de jogar um torneio televisionado. Sou um jogador que vai pra cima, puxo a responsabilidade. Espero que nesse ano novo Deus me abençoe e que eu possa assinar o contrato com o clube que eu for treinar”, disse. Os meninos ainda não sabem para qual clube seguirão, isto será definido em uma reunião no mês de janeiro.

O caçula da Seleção do Recife Bom de Bola Marcelo Silva, 16, que atua como volante, também comemora a oportunidade. Ele já tentou por várias vezes se inserir no mundo do futebol profissional, mas ainda não tinha conseguido fazer parte de um time grande. “Já fiz outros peneirões, em grandes equipes, no Fluminense por exemplo e não esperava que a oportunidade de ir para um time profissional fosse vir de um Campeonato de várzea”, contou. O contrato com os clubes terá a duração de três meses. Após este período, os times podem optar por continuar com os meninos.