
Um caso que ganhou repercussão mundial acerca da temática do racismo foi a morte do afro-americano George Floyd, onde um policial branco o imobilizou com um dos joelhos em seu pescoço. Essa, por exemplo, foi uma das muitas vezes em que o piloto da Fórmula 1, Lewis Hamilton, usou suas redes sociais para protestar o acontecimento. E não ficou só nisso. Também cobrou posicionamento dos seus companheiros e refletiu sobre o “esquecimento” do caso por parte de outros pilotos. Hamilton ainda esteve presente em atos de protestos nas ruas e usou do ambiente da F1 uma “vitrine” para chamar atenção das autoridades.
Um outro esportista com destaque na causa de combate ao racismo é LeBron James, do basquete. O jogador comumente aparece em suas redes sociais para abordar casos de racismo. Neste ano, além de Floyd, o caso de Ahmaud Arbery, de 25 anos, foi destacado pelo atleta. O jovem negro, vítima da vez, foi assinado a tiros por dois homens brancos, após uma perseguição.
Há três anos, inclusive, o jogador LeBron teve os muros da sua casa pichados com ofensas raciais. Algo que também faz o atleta se posicionar até os dias de hoje e gerar reflexões sobre como os negros são vistos dentro da sociedade, independentemente de sua classe social.
No futebol nacional, a situação não é diferente. Apesar de mundialmente conhecido por “país do futebol”, o Brasil é também um dos principais lugares que servem de palco para os casos de racismo acontecerem. Uma das principais causas dessa sequência é a falta de punição por parte das autoridades responsáveis. Segundo dados do Observatório da Discriminação Racial no futebol, até o mês de agosto deste ano, em torno de 15 vezes o futebol brasileiro serviu de palco para episódios racistas. Um reflexo da sociedade, que ainda segundo levantamentos anuais do Observatório, está longe de ser erradicado, ou até mesmo diminuído. Um ciclo. Até quando?