Seleção

COPA DO MUNDO FEMININA

Em Copa que marca fim de ciclo, Seleção Feminina estreia contra Jamaica, neste domingo

A competição deve significar a despedida de uma geração de jogadoras que ajudaram a popularizar e dignificar a modalidade no país

postado em 08/06/2019 20:00 / atualizado em 08/06/2019 20:01

<i>(Foto: Assessoria/CBF )</i>
A oitava edição da Copa do Mundo Feminina , na França, representa o fim de um ciclo para o futebol feminino brasileiro. Liderada por Marta, eleita por seis vezes a melhor jogadora do mundo, a competição deve significar a despedida de uma geração de jogadoras que ajudaram a popularizar e dignificar a modalidade no país. A própria Marta, com 33 anos, já dá indícios de que não voltará a vestir a camisa amarela em outro mundial. Com uma lesão na coxa esquerda, a atacante não joga na estreia do Brasil no confronto, domingo, às 10h30, contra a Jamaica. 

Além dela, a atacante Cristiane, com 34 anos, deverá se despedir do time nacional após o Mundial, assim como Formiga. Aos 41 anos, a volante irá para a sua sétima Copa do Mundo da marreira. Um recorde. Nenhum homem ou mulher foi convocado para a competição mundial mais do que Formiga. Outra que deve abrir espaço para as atletas mais jovens é a pernambucana Bárbara, 31 anos.  

O time de Vadão está no Grupo C da Copa do Mundo ao lado de Austrália, Itália e Jamaica e precisa usar esta experiência a seu favor dentro das quatro linhas. A Seleção vai em busca do título mundial inédito. O máximo que conseguiu anteriormente foi um vice-campeonato em 2007, quando perdeu a decisão para a Alemanha. 

No entanto, o momento da equipe não é bom. São nove derrotas nos últimos 10 jogos que disputou - Estados Unidos (duas vezes), Canadá, Inglaterra (duas vezes), França, Japão, Espanha e Escócia. A última vitória foi diante do Canadá, 1 a 0, em 4 de setembro do ano passado. 

Para esta edição do mundial feminino, a FIFA anunciou um aumento de 100% no valor da premiação para as 24 seleções participantes, com o intuito de valorizar a categoria  e diminuir a distância entre o futebol feminino e o masculino. Passou de US$ 15 milhões (cerca de R$ 58,8 milhões) para US$ 30 milhões (R$ 117,7 milhões). Além disso, o mundial deste ano será o mais assistido da história da competição. A TV Globo e a Bandeirantes vão passar na TV aberta os jogos da Seleção Brasileira, enquanto o canal fechado SporTV passará todos os jogos da competição, algo inédito no país. Antes mesmo de começar a oitava edição da Copa do Mundo Feminina já é histórica.