Há pouco mais de 24 anos, no dia 29 de junho de 1995, o Eládio de Barros Carvalho também abria suas portas para o Brasil. No caso, a seleção principal que havia conquistado um ano antes o tetracampeonato mundial e realizava o último treino antes de um amistoso contra a Polônia, disputado no dia seguinte, no Arruda. Partida promovida pelo Diario, em comemoração aos seus 170 anos, e que servia para o técnico Zagallo como último teste visando a Copa América, no Uruguai (o Brasil seria vice).
E se hoje, nome promissores do futebol brasileiro como o meia Pedrinho, e os atacantes Rodrygo e Pedro treinam nos Aflitos, há mais de duas décadas, quem se fazia presente no estádio alvirrubro eram nomes já consagrados. Desde os tetracampeões Taffarel, Dunga e Zinho, até os então bicampeões brasileiros pelo Palmeiras, Roberto Carlos, César Sampaio e Edmundo, que junto com Túlio deixou um então jovem atacante no banco de reservas. No caso, Ronaldo, que ainda não havia virado o "Fenômeno", atuava pelo PSV, da Holanda, e ainda era chamado por Ronaldinho.
"Em todos os lugares encontramos muito carinho. Mas aqui é demais", afirmou Zagallo. Também em matéria publicada pelo Diario, o então jovem Ronaldinho afirmou nunca ter visto nada parecido. O atacante, por sinal, que no banco de reservas fez parte do elenco campeão mundial em 1994 nos Estados Unidos, seria convocado também para as Olimpiada de Atlanta, em 1996. Acabaria com a medalha de bronze.
Voltando a 2019, a seleção do técnico André Jardine se prepara para o pré-olímpico a ser realizado em janeiro do próximo ano no Chile e que classifica diretamente duas seleções para os Jogos de Tóquio 2020. O terceiro lugar disputará uma repescagem. Além do amistoso contra a Venezuela, nos Aflitos, o Brasil volta a atuar no Estado na próxima segunda-feira, às 16h, diante do Japão, na Arena de Pernambuco.
