“Estamos remoendo isso até hoje. Se acabasse 3 a 2 nos 90 minutos, eles até mereciam pelo o que eles fizeram. Mas do modo que foi é que foi complicado. Acho até que não foi apagão. A minha visão, como time, como grupo, não tivemos a maturidade para a enteder que o jogo tinha acabado”, comentou o atleta.
O atleta admite que perder a partida nos acréscimos e de virada pode abalar a confiança da equipe, mas é neste momento que a união do grupo alvirrubro deve se sobressair. Conversar e entender o que pode ser mudado. “Momentaneamente causa (um abalo). Para alguns era um primeiro jogo decisivo em clássico desse tamanho. Mas já tivemos um dia para ficar em casa remoendo. Hoje é o dia de trocarmos ideia do que podemos fazer. Tenho que passar tranquilidade. 3 a 2 na cada do adversário não é nada anormal. Tenho plena convicção que vamos reverter”, falou com confiança.
Nesta terça-feira, além da preparação para a segunda semifinal, Marco Antônio foi lembrado que há 13 anos o Náutico conseguiu reverter a virada sobre o Santa Cruz na final do estadual de 2004, seu primeiro ano com a camisa alvirrubra. Lembrança que deu mais confiança ao atleta.
“Isso representa ainda mais para mim a confiança que podemos chegar lá. Temos passado por semanas complicadas, mas estamos superando. Isso é importante para quem torce para gente, para quem depende para a gente e para nós. Isso aqui é, nosso ganha pão. Falei que temos que trazer coisas positivas nessa semana. Esse fator é um motivo a mais para crer”.
Marco também espera confiança da torcida alvirrubra no próximo domingo. Mesmo sabendo da situação recente do clube e de como a partida do último domingo, o camisa 10 acredita que quem for ao estádio irá apoiar o time e que esse fator pode ser o diferencial para os alvirrubros. “Espero um estádio com bastante torcida. Não tenho o direito de pedir isso porque sabemos que eles estão machucados e feridos, mas espero que eles nos apoiem. Será um jogo difícil, forte e o fator casa fará a diferença se eles forem nos apoiar”.