Serra Dourada
Náutico faz 1 a 0 no Atlético-GO e conquista primeira vitória fora de casa
Com um gol de Araújo, no primeiro tempo, Timbu derrotou o Dragão
postado em 07/07/2012 22:56 / atualizado em 07/07/2012 23:09
Não foi um esplendor de partida. O Náutico foi obediente taticamente, conseguiu suportar a pressão do Atlético-GO, principalmente no segundo tempo, e com um gol salvador de Araújo, mostrando oportunismo, conquistou a primeira vitória fora de casa na Série A. Um resultado importante, sobre um adversário que vive uma crise: é o lanterna do campeonato, com apenas dois pontos.
O Náutico fez um primeiro tempo consciente contra o Atlético-GO. Disciplinados, os jogadores cumpriram à risca o que foi determinado pelo técnico Alexandre Gallo. Com três zagueiros, o time não errou na cobertura dos alas, que apareceram com frequência no ataque. O lado direito poderia até ter aparecido mais, diante da insistência em sair jogando pelo lado esquerdo.
A marcação foi acertada, contando com o importante apoio dos atacantes. Rhayner e Araújo voltavam para ajudar a defesa, o que facilitava o trabalho dos volantes e zagueiros. O Náutico contou também com a completa falta de efetividade do Atlético-GO. Fraco tecnicamente, o Dragão não teve alternativas para sair da marcação alvirrubra.
Com a parte defensiva acertada, o Náutico saiu para o jogo. Um fato que foi visto em partidas anteriores se repetiu: o Timbu manteve a posse de bola, o que foi importante para manter o controle do confronto. No ataque, Araújo mostrou novamente que resolve quando é preciso. Aos 22 minutos, Lúcio fez um cruzamento na medida para o atacante, bem posicionado na área, tocar de cabeça para o gol.
Araújo foi mesmo o principal jogador da partida no primeiro tempo. Depois do gol marcado, ele teve mais duas chances de ampliar o marcador. Em uma, foi prensado pelo zagueiro na hora da finalização. Na outra, ainda mais clara, ele fez fila na defesa do Atlético-GO, driblando três marcadores. Na hora do chute, parou na defesa do goleiro Márcio, que saiu bem do gol.
O Atlético-GO precisava mudar e o técnico Hélio dos Anjos fez isso no intervalo. Na volta para o segundo tempo, abandonou o esquema com três zagueiros, tirando Gustavo e colocando Patric, que é atacante. Com isso, ficou com três homens de frente. A mudança surtiu efeito e desde o início o Dragão partiu para cima do Náutico, em busca do empate.
O Náutico, por sua vez, manteve a mesma postura da etapa inicial pelo menos do ponto de vista defensivo. Permaneceu firme na marcação, contando com as voltas de Araújo e Rhayner para ajudar atrás. Ofensivamente, uma pequena mudança. Se antes o Timbu priorizou o toque de bola, passou a atacar em velocidade, tentando aproveitar os contra-ataques. Assim, esteve perto de ampliar. Rhayner e Souza tiveram chances, mas não capricharam na finalização.
Numa situação complicada no campeonato, o Atlético-GO partiu para o tudo ou nada. Foi para o ataque com todas as armas possíveis. A pressão foi grande. O Náutico recuou mais do que deveria e as alterações de Gallo não surtiram o efeito esperado, mostrando que o time precisa de melhores peças de reposição. Breitner e Cléverson, acionados para melhorar a posse de bola da equipe, não corresponderam.
Ainda tentando acertar um contra-ataque, o Náutico se beneficiou da baixa qualidade do adversário, que errava passes demais e não conseguia levar um perigo efetivo, apesar da grande presença no campo ofensivo. Apesar da pressão final, o Timbu segurou o importante resultado, longe de casa.
Atlético-GO
Márcio; Gustavo (Patric), Gabriel e Paulo Henrique (Reniê); Joilson, Pituca, Marino, Bida e Eron; Felipe e Wesley (Danilinho). Técnico: Hélio dos Anjos
Náutico
Felipe; Márcio Rosário, Jean Rolt e Ronaldo Alves (Auremir); Alessandro, Martinez, Elicarlos, Souza (Bretiner) e Lúcio; Rhayner (Cléverson) e Araújo. Técnico: Alexandre Gallo
Estádio: Serra Dourada (Goiás). Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG). Assistentes: Marcio Eustaquio Santiago (Fifa-MG) e Guilherme Dias Camilo (MG). Gols: Araújo. Cartões amarelos: Felipe (N), Gabriel (A). Público: 2.048. Renda:
O Náutico fez um primeiro tempo consciente contra o Atlético-GO. Disciplinados, os jogadores cumpriram à risca o que foi determinado pelo técnico Alexandre Gallo. Com três zagueiros, o time não errou na cobertura dos alas, que apareceram com frequência no ataque. O lado direito poderia até ter aparecido mais, diante da insistência em sair jogando pelo lado esquerdo.
A marcação foi acertada, contando com o importante apoio dos atacantes. Rhayner e Araújo voltavam para ajudar a defesa, o que facilitava o trabalho dos volantes e zagueiros. O Náutico contou também com a completa falta de efetividade do Atlético-GO. Fraco tecnicamente, o Dragão não teve alternativas para sair da marcação alvirrubra.
Com a parte defensiva acertada, o Náutico saiu para o jogo. Um fato que foi visto em partidas anteriores se repetiu: o Timbu manteve a posse de bola, o que foi importante para manter o controle do confronto. No ataque, Araújo mostrou novamente que resolve quando é preciso. Aos 22 minutos, Lúcio fez um cruzamento na medida para o atacante, bem posicionado na área, tocar de cabeça para o gol.
Araújo foi mesmo o principal jogador da partida no primeiro tempo. Depois do gol marcado, ele teve mais duas chances de ampliar o marcador. Em uma, foi prensado pelo zagueiro na hora da finalização. Na outra, ainda mais clara, ele fez fila na defesa do Atlético-GO, driblando três marcadores. Na hora do chute, parou na defesa do goleiro Márcio, que saiu bem do gol.
O Atlético-GO precisava mudar e o técnico Hélio dos Anjos fez isso no intervalo. Na volta para o segundo tempo, abandonou o esquema com três zagueiros, tirando Gustavo e colocando Patric, que é atacante. Com isso, ficou com três homens de frente. A mudança surtiu efeito e desde o início o Dragão partiu para cima do Náutico, em busca do empate.
O Náutico, por sua vez, manteve a mesma postura da etapa inicial pelo menos do ponto de vista defensivo. Permaneceu firme na marcação, contando com as voltas de Araújo e Rhayner para ajudar atrás. Ofensivamente, uma pequena mudança. Se antes o Timbu priorizou o toque de bola, passou a atacar em velocidade, tentando aproveitar os contra-ataques. Assim, esteve perto de ampliar. Rhayner e Souza tiveram chances, mas não capricharam na finalização.
Numa situação complicada no campeonato, o Atlético-GO partiu para o tudo ou nada. Foi para o ataque com todas as armas possíveis. A pressão foi grande. O Náutico recuou mais do que deveria e as alterações de Gallo não surtiram o efeito esperado, mostrando que o time precisa de melhores peças de reposição. Breitner e Cléverson, acionados para melhorar a posse de bola da equipe, não corresponderam.
Ainda tentando acertar um contra-ataque, o Náutico se beneficiou da baixa qualidade do adversário, que errava passes demais e não conseguia levar um perigo efetivo, apesar da grande presença no campo ofensivo. Apesar da pressão final, o Timbu segurou o importante resultado, longe de casa.
Atlético-GO
Márcio; Gustavo (Patric), Gabriel e Paulo Henrique (Reniê); Joilson, Pituca, Marino, Bida e Eron; Felipe e Wesley (Danilinho). Técnico: Hélio dos Anjos
Náutico
Felipe; Márcio Rosário, Jean Rolt e Ronaldo Alves (Auremir); Alessandro, Martinez, Elicarlos, Souza (Bretiner) e Lúcio; Rhayner (Cléverson) e Araújo. Técnico: Alexandre Gallo
Estádio: Serra Dourada (Goiás). Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG). Assistentes: Marcio Eustaquio Santiago (Fifa-MG) e Guilherme Dias Camilo (MG). Gols: Araújo. Cartões amarelos: Felipe (N), Gabriel (A). Público: 2.048. Renda: