Náutico

Satisfeito

Apesar da derrota, Jorginho avalia atuação do Náutico como positiva

Embora o Náutico só tenha tido um chute em gol, o treinador alvirrubrou gostou da "evolução" da equipe

postado em 25/08/2013 18:53 / atualizado em 25/08/2013 19:06

Emanuel Leite Jr. /Especial para o Diario

Alexandre Barbosa/DP/D.A Press
Na derrota por 2 a 0 de ontem para o Bahia, é verdade que o Náutico até teve 55% de posse bola. Ou seja, esteve mais tempo com a bola sob seus domínios do que o adversário. Também é verdade que o jogo foi tecnicamente fraco e o tricolor de aço não fez uma atuação primorosa, digna de uma vitória incontestável. Porém, verdade seja dita, se um time merecia a vitória na partida deste domingo, eram os baianos. Apesar de não ter feito uma grande exibição, o Bahia foi sempre superior ao Náutico. O técnico alvirrubro, contudo, entende diferente. Para Jorginho, sua equipe esteve muito bem, ficando satisfeito com o que denominou de evolução no time. Incômodo mesmo, apenas com a falta de gols.

“O Náutico foi infinitamente melhor do que nos dois últimos jogos. Fico muito feliz pela postura do Náutico. Os torcedores devem estar felizes pela postura, mas tristes com a derrota”, analisou o comandante alvirrubro, ao comparar a atuação de ontem com os jogos frente a Fluminense - pelo Brasileirão - e Sport, na Sul-Americana. Prosseguindo nos elogios, Jorginho falou da evolução tática do time. “Eles foram taticamente perfeitos. Quantas vezes o Bahia chutou cara a cara com o meu goleiro? Quantas defesas fez o meu goleiro. Nenhuma, né?”, comentou.

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Enfatizando sua satisfação com a atuação do Náutico, o técnico analisou assim o primeiro tempo. “O meu time jogou bem. Fez boas jogadas e chegou ao gol. Impedido? Irregular? Sim. Mas chegamos e o Bahia não.” Sobre a etapa complementar, para Jorginho o que pesou foi o gol “inesperado”, segundo ele, dos tricolores. “Na volta para o segundo tempo, estávamos bem. Mas a gente perdeu uma bola e o Hélder acertou aquele chute”, lamentou.

Admitindo que ainda não conhece bem o elenco, o treinador se mostrou esperançoso com futuro, alegando que ainda acredita ser possível se livrar do rebaixamento. “Acho que nós temos esperança. Ainda temos chances matemáticas e vamos correr atrás dela até o final. A esperança é a última que morre. E a vida só acaba quando a morte chega. Enquanto a morte não chega, vamos lutar até o final”, concluiu.