Náutico

SÉRIE B

Dado Cavalcanti lê bem o jogo, muda certo e Náutico chega a terceira vitória seguida

Técnico aciona Cañete e Raí na segunda etapa e Timbu bate o América por 2 a 1

postado em 23/08/2014 17:56 / atualizado em 23/08/2014 19:48

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Um jogo, uma decisão acertada e dois tempos bem distintos. É assim que pode ser resumida a história da terceira vitória consecutiva do Náutico nesta Série B. Enquanto o primeiro tempo foi equilibrado e o 1 a 1 ao intervalo refletia este equilíbrio, o cenário foi bem diferente na etapa final. Dado Cavalcanti voltou dos vestiários com duas mudanças que transformaram a partida. Com Cañete em campo, principalmente, o timbu cresceu e foi senhor do jogo no segundo tempo. O 2 a 1 ao fim dos 90 minutos, inclusive, não fez jus ao domínio alvirrubro.

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Equilíbrio foi a tônica do primeiro tempo. Em que pese o Náutico tivesse assumido a responsabilidade das ações, o alvirrubro não conseguia se impor. Mesmo tendo maior volume, o timbu esbarrava na armada defensiva potiguar, que se fechava muito bem em duas linhas de quatro. Quando partia para o ataque, o América-RN não levava perigo a Júlio César.

Aos 20 minutos, entretanto, na primeira falha do setor defensivo potiguar, o Náutico não perdoou. Quer dizer. Paulinho não perdoou. O meia soube aproveitar o vacilo do zagueiro Roberto Dias na intermediária do América, roubou a bola e avançou. Paulinho bateu prensado, mas não desperdiçou. Abriu o placar, para a alegria da torcida alvirrubra que compareceu em bom número à Arena Pernambuco.

A vantagem deu maior tranquilidade ao Náutico, que começava a dominar a partida. O América-RN só tinha uma jogada. Morais pegava a bola no meio, abria para Pimpão na direita e o atacante tentava o cruzamento. Só Roberto não percebeu isso. Após algumas tentativas inofensivas, Pimpão acertou o pé. Cruzou rasteiro e encontrou Max na área. O atacante bateu travando com a zaga e mandou para o fundo do gol. Deixando tudo igual ao intervalo.

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Segundo tempo superior do Náutico

Dado Cavalcanti leu bem o jogo no primeiro tempo e mostrou isso no retorno para a etapa complementar. Foram duas alterações. Raí entrou no lugar de Roberto, ponto fraco da defesa alvirrubra. No setor ofensivo, tirou Tadeu e colocou Cañete, para ganhar mais qualidade no meio-campo.

As mudanças surtiram efeito. Principalmente a entrada do meia argentino. Esbanjando classe e habilidade, Cañete foi o regente alvirrubro. Com ele organizando a transição ofensiva, o Náutico tomou conta da partida, acuando o América em sua defesa. O gol do desempate só demorou a sair por culpa de Sassá, que perdeu duas belas chances de marcar.

Aos 18 minutos, Vinícius demonstrou toda sua gratitude ao regente hermano. Após receber belo passe de Cañete, o meia gingou para cima da defesa e bateu bonito no ângulo de Andrey, para recolocar o Náutico em vantagem na Arena Pernambuco. E, assim, o Náutico espanta de vez o Z4 e se aproxima definitivamente do tão almejado G4.

Ficha Técnica

Náutico
Júlio César; Rafael Cruz, Edvânio, Flávio e Roberto (Raí, ao intervalo); João Ananias, Paulinho (Marcone, aos 38’ do 2º T) e Vinícius; Marinho, Tadeu (Cañete, ao intervalo) e Sassá. Técnico: Dado Cavalcanti.

América-RN
Andrey; Marcelinho, Cleber, Roberto Dias e Wanderson; Márcio Passos, Val, Paulo Henrique (Paulinho, aos 24’ do 2º T) e Morais (Daniel Costa, aos 28’ do 2º T); Max (Alfredo, aos 20’ do 2º T) e Rodrigo Pimpão. Técnico: Oliveira Canindé.

Local: Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata-PE. Árbitro: Renato Cardoso da Conceição (MG). Assistentes: Ricardo Vieira Rodrigues (MG) e Luiz Antonio Barbosa (MG). Gols: Paulinho (aos 20’ do 1º T), Vinícius (aos 18’ do 2º T) (Náutico); Max (aos 41’ do 1º T) (América-RN). Cartões amarelos: Vinícius, Flávio (Náutico); Morais, Max, Val, Paulo Henrique, Daniel Costa (América-RN). Público: 11.239. Renda: R$ 282.170

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press