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Náutico não repete boas atuações em casa e apenas empata com Bragantino na Arena Pernambuco

Timbu agora soma 28 pontos na Série B e segue longe da zona de classificação à Série A

postado em 06/09/2014 17:52 / atualizado em 06/09/2014 18:11

Emanuel Leite Jr. /Especial para o Diario

Allan Torres/Esp. DP/D.A Press
O Náutico não conseguiu repetir a boa atuação de seu último jogo na Arena Pernambuco. Apesar de jogar com dois meias de criação - Viníciu e Cañete -, o timbu pouco criou. No primeiro tempo, a culpa foi da lentidão do próprio alvirrubro na saída para o ataque. Já na etapa complementar, o Bragantino ousou mais e equilibrou a partida. O Náutico até fez as redes adversárias balançar. Mas Sassá estava impedido e o jogo ficou mesmo empatado e sem gols.

Na última vez em que atuaram juntos, no segundo tempo de Náutico 2 a 1 América-RN, há duas semanas nesta mesma Arena Pernambuco, Vinícius e Cañete deram um dinamismo ao meio-campo alvirrubro que permitiu ao Timbu chegar à vitória sobre um adversário retrancado. Para encarar o Bragantino, o técnico Dado Cavalcanti resolveu apostar na dupla para a criação de jogo alvirrubra. Entretanto, no primeiro tempo, a opção não surtiu o efeito desejado.
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Diante de um Bragantino bem postado defensivamente, que só saía nos contra-ataques, o Náutico esbarrou em sua própria lentidão na tentativa de criar espaços na zaga adversária. O Timbu até que dominava a posse de bola, controlando o jogo. A transição ofensiva, contudo, pecava pela ausência de velocidade na troca de passes. Cañete aparecia pouco para o jogo, enquanto Vinícius, que procurava mais a bola, falhava ao individualizar demais.

Apesar de todas as dificuldades, o Náutico conseguiu criar três lances de relativo perigo na etapa inicial. Em todas elas, entretanto, Crislan foi incapaz de tirar o grito de gol da garganta da torcida alvirrubra. Nas duas vezes em que recebeu um passe em profundidade, o atacante bateu mal e parou no goleiro Renan. Em outra chance, em bate e rebate após escanteio, chutou para fora. Mantendo o placar inalterado ao intervalo.

Mais movimentado

No reinício do jogo, com o meia Magno em campo, Bragantino deixou de lado a postura precavida, indo mais ao ataque e trocando mais a bola na intermediária alvirrubra. Em apenas quinze minutos, a equipe paulista conseguiu criar mais oportunidades do que o Náutico em todo o primeiro tempo: quatro. Júlio César foi providencial para manter, até então, o empate, fazendo duas grandes defesas.

A mudança de atitude do time de PC Gusmão deixou a partida mais aberta, permitindo ao Náutico mais espaços. Porém, apenas aos 24, o Timbu teve sua primeira chance real no segundo tempo. E até chegou a balançar as redes. Cañete, de falta, mandou no ângulo e Renan espalmou. No rebote, Sassá empurrou para o gol. A assistente Neusa Back, bem posicionada, invalidou o lance, por impedimento.

À medida que o tempo passava, o equilíbrio prevalecia entre as duas equipes e o jogo ficou mais truncado no meio-campo. E o zero prevaleceu ao apito final.

 

Náutico 1

Júlio César; Neílson, Renato Chaves, Mário Risso e Roberto; João Ananias, Paulinho, Cañete e Vinícius (Guilherme, aos 37’ do 2º T); Crislan (Renato, aos 11’ do 2º T) e Sassá (Leleu, aos 39’ do 2º T). Técnico: Dado Cavalcanti.

Bragantino 0
Renan; Samuel Santos, Leonardo Moura, Guilherme e Bruno Recife; Jeandro, Marcos Paulo (Romário, aos 37’ do 2º T), Mota (Caio, aos 28’ do 2º T) e Sodré (Magno, ao intervalo); Cesinha e Lincoln. Técnico: PC Gusmão.

Local: Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata-PE.
Árbitro: Rodrigo Alonso Ferreira (SC)
Assistentes: Neusa Inês Back (SC) e Éder Alexandre (SC)
Cartões amarelos: Vinícius, Paulinho, João Ananias (Náutico); Geandro, Guilherme, Magno, Mota, Cesinha (Bragantino)
Público: 10.165

Renda: R$250.610,00