Náutico

NÁUTICO

Náutico e Portuguesa ficam no 0 a 0 em uma partida de fraco nível técnico no Canindé

Timbu viu distância do G4 aumentar após empate com a Portuguesa em São Paulo

postado em 23/09/2014 23:35 / atualizado em 24/09/2014 00:24

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

ALE VIANNA/BRAZIL PHOTO PRESS
Em uma partida em que as duas equipes precisavam da vitória, o esforço de ambos os lados foi longe do esperado. Tanto o Náutico, quanto a Portuguesa, não empolgaram os poucos torcedores que assistiram o 0 a 0 nesta terça-feira no Canindé e viram seus objetivos na Série B ficarem mais distantes. Para a equipe de Dado Cavalcanti, o G4 fica cada vez mais longe e o jogo da próxima sexta-feira, contra o Paraná na Arena Pernambuco, ganhou uma importância muito maior. Um resultado diferente de uma vitória pode setenciar um restante de Série B nada empolgante para os alvirrubros.

O início da partida parecia ser bem melhor para a Portuguesa. O informante de Vágner Benazzi estava bem municiado, pois com menos de 10 minutos de partida a Portuguesa só buscava atacar pelas laterais do Timbu. Visando principalmente o lado esquerdo, onde Raí não teve o mesmo desempenho defensivo que apresentou contra o Ceará, a Lusa pressionou o Timbu nos minutos iniciais, mas sem sucesso. O maior perigo foi através de Gabriel Xavier, que em jogada individual avançou atéa entrada da área e bateu muito próximo da trave direita de Júlio César.

Apesar da pressão inicial dos donos da casa, o Náutico ficou longe da equipe que buscaria a vitória todo custo. Até os 25 minutos o Timbu ainda não tinha finalizado ao gol de Rafael Santos e a equipe seguia no seu campo esperando pela Portuguesa. O nível técnico da partida ficou longe do esperado e os 20 minutos restantes do primeiro tempo foram o bastante para o árbitro Bráulio da Silva Machado, que não deu nem um minuto de acréscimo.

O início da segunda etapa foi bem parecido com o que foi visto nos primeiros 45 minutos, mas com o Timbu um pouco mais avançado. Buscando Crislan e Sassá, o Náutico chegou a criar, mas não conseguiu finalizar nos primeiros minutos da etapa complementar. A melhor chance no reinício de jogo não veio do lado alvirrubro e sim da Portuguesa. Após Renato Chaves cair sozinho, o atacante Marcelinho, que havia acabado de entrar, colocou Júlio César para trabalhar e por pouco não abriu o placar.

Sem tanta criação, Dado Cavalcanti tirou Cañete e colocou Tadeu em campo. A tentativa era de investir nos cruzamentos para os três atacantes em campo, mas a alteração foi inexpressiva. A partida tornou-se em uma troca de contra-ataques de ambas as equipes, com a Portuguesa tendo duas claras chances de vencer a partida.

 

O Timbu deu o troco em algumas boas bolas enfiadas para os atacantes. Tadeu impedido e Raí, com uma bola na trave, poderiam ter mudado a partida, mas esbarraram na falta de inteligência e no poste de Rafael Santos. Porém, a falta de qualidade da Lusa ajudou o Timbu a somar um ponto fora de casa. Pouco para quem sonhava com ao menos três pontos nos dois últimos jogos.

Ficha do jogo

Portuguesa 0
Rafael Santos; Arnaldo, Brinner, Luciano Castan e Jean Mota; Bruno Pinatares (Diogo Orlando, no intervalo), Jocinei, Maycon e Gabriel Xavier; Alemão (Marcelinho, aos 12’ do 2ºT) e Serginho. Técnico: Vágner Benazzi

Náutico 0
Júlio César; Rafael Cruz, Renato Chaves, William Alves e Raí; Paulinho, João Ananias, Cañete (Tadeu, aos 21’ do 2ºT) e Vinícius (Marcos Vinícius, aos 37’ do 2ºT); Sassá e Crislan (Bruno Furlan, aos 32’ do 2ºT). Técnico Dado Cavalcanti.

Local: Estádio do Canindé, São Paulo
Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC)
Assistentes: Carlos Berkenbrock (SC) e Nadine Schramm Câmara Bastos (SC-Fifa)
Cartões amarelos: Alemão (P); Cañete, Rafael Cruz e Vinícius (N)
Público: 1.215
Renda: R$14.160,00