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ARENA PE

O que deu certo e o que pode melhorar no novo esquema de mobilidade da Arena Pernambuco

Superesportes testou novidades implementadas no estádio de São Lourenço

postado em 28/07/2015 08:40 / atualizado em 28/07/2015 14:34

João de Andrade Neto /Superesportes

João de Andrade Neto/DP/D.A.Press
Novas ações incluíram melhorias no acesso, a criação de espaço para crianças e mais opções de alimentação
Nos dois últimos jogos na Arena Pernambuco (Sport x São Paulo e Náutico x Vitória), o Governo do Estado e o consórcio que administra o estádio iniciaram uma série de ações para melhorar a mobilidade e a diversidade de serviços para os torcedores, como a linha expressa de ônibus Derby/Arena e a maior oferta de lanchonetes e quiosques com vendas de comidas e bebidas.

A reportagem do Superesportes utilizou esses serviços no último sábado é verificou que, de fato, houve melhorias. Mas também pontos a ainda serem corrigidos. Principalmente em jogos de maior apelo de público, como o do próximo domingo, entre Sport e Cruzeiro, cuja perspectiva é de cerca de 40 mil torcedores.

O que melhorou e o que piorou a experiência na Arena PE

  • Tempo de viagem do ônibus expresso - O trajeto entre a Praça do Derby e a Arena Pernambuco foi feito em 35 minutos, pela faixa do Bus Rapid Transit (BRT). Mesmo tempo, em média, gasto pelo expresso na partida entre Sport e São Paulo, com um público cinco vezes maior. O que prova que o tempo de viagem independe do quantidade de público no estádio. No sábado, o maior perda de tempo na viagem foi na Avenida Belmiro Correia, em Camaragibe, que não conta com a faixa do BRT.
  • Espaço para crianças - No jogo entre Náutico e Vitória muitas famílias foram vistas na Arena. Boa parte dela com crianças. Além de contar com um estádio moderno, as áreas exclusivas para o público infantil ajudam a atrair os pequenos torcedores e seus responsáveis. Potenciais consumidores de produtos. Para a administração da Arena e para o futebol, é bom ter esse público. Consumidores a curto e longo prazo.
  • Alimentação - A presença de food trucks melhorou bastante o serviço de comida e bebida para os torcedores, que passaram a ter opções de lazer horas antes da partida. Além disso, com opções variadas de cardápio, que vão desde os tradicionais espetinhos até doces como palha italiana. Todos em áreas protegidas do sol. Mesas e cadeiras, antes inexistentes, também foram pontos positivos. No entanto, em partidas com público maior, é preciso aumentar a oferta. Do contrário, as filas enormes (como vistas em Sport x São Paulo) serão inevitáveis.
  • Escuridão no retorno - A Radial da Copa, opção de trajeto em direção à Arena para fugir da BR-232 e 408 segue sem qualquer iluminação. O que coloca em risco a segurança, inclusive, os torcedores que chegam ao estádio com o ônibus expresso do Derby. Boa parte do caminho a pé até o ponto de retorno é feito em quase total escuridão (exceção de um ponto de luz nas paradas dos ônibus). De acordo com o vice-governador do estado, Raul Henry, a fiação embutida na área foi roubada e já houve o pedido para a Secretaria das Cidades levantar o custo de uma nova fiação. Que dessa vez ficará em postes. O valor será repassado para as prefeituras de São Lourenço da Mata, Camaragibe e Recife, municípios cortados pela Radial.
  • Segurança - Mesmo em um jogo com pouco mais de 7 mil torcedores e entre clubes de estados diferentes, os vândalos atacam. No retorno para casa, o ônibus expresso em que a reportagem do Superesportes estava foi atingido por pedras atiradas por marginais no término da Avenida Belmiro Correa, próximo a Avenida Caxangá (na foto, passageiros agachados para se proteger). Não havia policiamento no local. Apesar do susto, ninguém ficou ferido. Nesta terça-feira haverá a primeira reunião do grupo de trabalho criado especialmente para tratar de assuntos relativos à violência nos jogos e que conta com a participação dos poderes publicos, policias civis e militares e clubes. O Grande Recife, por sua vez, não contabilizou nenhuma avaria nos coletivos expressos utilizados nas duas últimas rodadas.
  • Nando Chiappetta/DP/D.A.Press
  • João de Andrade Neto/DP/D.A.Press
    Tempo de viagem do ônibus expresso - O trajeto entre a Praça do Derby e a Arena Pernambuco foi feito em 35 minutos, pela faixa do Bus Rapid Transit (BRT). Mesmo tempo, em média, gasto pelo expresso na partida entre Sport e São Paulo, com um público cinco vezes maior. O que prova que o tempo de viagem independe do quantidade de público no estádio. No sábado, o maior perda de tempo na viagem foi na Avenida Belmiro Correia, em Camaragibe, que não conta com a faixa do BRT.
  • João de Andrade Neto/DP/D.A.Press
    Espaço para crianças - No jogo entre Náutico e Vitória muitas famílias foram vistas na Arena. Boa parte dela com crianças. Além de contar com um estádio moderno, as áreas exclusivas para o público infantil ajudam a atrair os pequenos torcedores e seus responsáveis. Potenciais consumidores de produtos. Para a administração da Arena e para o futebol, é bom ter esse público. Consumidores a curto e longo prazo.
  • João de Andrade Neto/DP/D.A.Press
  • João de Andrade Neto/DP/D.A.Press
    Alimentação - A presença de food trucks melhorou bastante o serviço de comida e bebida para os torcedores, que passaram a ter opções de lazer horas antes da partida. Além disso, com opções variadas de cardápio, que vão desde os tradicionais espetinhos até doces como palha italiana. Todos em áreas protegidas do sol. Mesas e cadeiras, antes inexistentes, também foram pontos positivos. No entanto, em partidas com público maior, é preciso aumentar a oferta. Do contrário, as filas enormes (como vistas em Sport x São Paulo) serão inevitáveis.
  • Ricardo Fernandes/DP/D.A.Press
  • João de Andrade Neto/DP/D.A.Press
    Escuridão no retorno - A Radial da Copa, opção de trajeto em direção à Arena para fugir da BR-232 e 408 segue sem qualquer iluminação. O que coloca em risco a segurança, inclusive, os torcedores que chegam ao estádio com o ônibus expresso do Derby. Boa parte do caminho a pé até o ponto de retorno é feito em quase total escuridão (exceção de um ponto de luz nas paradas dos ônibus). De acordo com o vice-governador do estado, Raul Henry, a fiação embutida na área foi roubada e já houve o pedido para a Secretaria das Cidades levantar o custo de uma nova fiação. Que dessa vez ficará em postes. O valor será repassado para as prefeituras de São Lourenço da Mata, Camaragibe e Recife, municípios cortados pela Radial.
  • João de Andrade Neto/DP/D.A.Press
    Segurança - Mesmo em um jogo com pouco mais de 7 mil torcedores e entre clubes de estados diferentes, os vândalos atacam. No retorno para casa, o ônibus expresso em que a reportagem do Superesportes estava foi atingido por pedras atiradas por marginais no término da Avenida Belmiro Correa, próximo a Avenida Caxangá (na foto, passageiros agachados para se proteger). Não havia policiamento no local. Apesar do susto, ninguém ficou ferido. Nesta terça-feira haverá a primeira reunião do grupo de trabalho criado especialmente para tratar de assuntos relativos à violência nos jogos e que conta com a participação dos poderes publicos, policias civis e militares e clubes. O Grande Recife, por sua vez, não contabilizou nenhuma avaria nos coletivos expressos utilizados nas duas últimas rodadas.
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