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Punido pelo STJD, Sport joga de portões fechados contra o Atlético-PR neste domingo

Após ter o recurso negado, Leão não sabia quando teria que pagar punição, que acontecerá no jogo deste próximo domingo, na Ilha do Retiro, pela 36ª rodada

postado em 18/11/2015 19:51 / atualizado em 18/11/2015 21:00

Daniel Leal /Diario de Pernambuco , Pedro Galindo /Especial para o Diario

Paulo Paiva/DP/D.A Press
O Sport jogará de portões fechados contra o Atlético-PR. A confirmação veio somente na noite desta quarta-feira, através de um comunicado da CBF feito à diretoria pernambucana. Nesta manhã, o Rubro-negro teve seu recurso negado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por 5 a 1 e foi punido com a perda de um mando de campo por conta da confusão envolvendo integrantes da facção Torcida Jovem no jogo contra o Coritiba, ocorrido na capital paranaense, no último dia 2 de setembro. O Leão ainda foi punido com uma multa no valor de R$ 50 mil.

A partida diante do Furacão, válido pela 36ª rodada, acontece neste próximo domingo, na Ilha do Retiro. O clube não chegou a comercializar ingressos para a partida. Sendo assim, o torcedor rubro-negro não verá mais jogos na Ilha do Retiro em 2015. Na penúltima rodada, o Leão enfrenta o Corinthians na Arena Pernambuco. Na última, encara a Ponte Preta, fora de casa.

A punição ao Leão veio mesmo apesar dos esforços da diretoria, que, na figura do presidente João Humberto Martorelli, luta com veemência para afastar os uniformizados do dia a dia do clube. A Torcida Jovem, assim como a Fanáutico e a Inferno Coral, do Santa Cruz, seguem proibidas de frequentar os estádios pernambucanos por meio de uma medida judicial. É proibido vestir qualquer elemento que identifique as facções - o que não ocorre com obrigatoriedade fora de Pernambuco.

O vice-presidente rubro-negro, Arnaldo Barros, recebeu a decisão do STJD com grande desapontamento. "Estou insatisfeito, decepcionado. Acho que foi uma decisão injusta, e o Tribunal perdeu uma excelente oportunidade de valorizar quem luta contra os desmandos e a violência", lamentou o dirigente.