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Sport abre o placar, mas acaba sofrendo virada e perde por 2 a 1 da Ponte Preta, em Campinas

Leão acumula agora três derrotas consecutivas na Série A do Brasileiro

postado em 09/07/2016 22:58 / atualizado em 10/07/2016 00:34

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

LUCIANO CLAUDINO/CÓDIGO19/ESTADAO CONTEUDO
São agora três derrotas seguidas do Sport na Série A. Na noite deste sábado, ela veio de virada. O Leão enfrentou a Ponte Preta, se reencontrou o ex-técnico Eduardo Baptista e saiu  do estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, com um revés de 2 a 1. Resultado que o deixa imerso na zona de rebaixamento por, pelo menos, mais uma rodada. O Rubro-negro abriu o placar com Rogério no primeiro tempo, sofreu o empate em seguida e Douglas Grolli marcou o gol da vitória da Macaca no fim do segundo.

Com uma bagagem de conhecimento sobre o Sport, equipe que treinou e o projetou nacionalmente na profissão, Eduardo Baptista previu ainda antes do apito inicial que o Leão adotaria uma postura mais precavida na partida. Em princípio, acertou a previsão. A Ponte logo partiu para cima. O relógio sequer marcava um minuto e Pottker fez um gol, anulado por impedimento. Aos dois, o mesmo atacante esbarrava numa defesa do goleiro Agenor e por pouco não inaugurava a contagem.

Talvez tivesse esquecido o comandante da Macaca que o Rubro-negro contava ainda com Diego Souza. O meia deu uma arrancada e a bola sobrou para Rogério fazer 1 a 0 a favor da equipe pernambucana, aos nove. Mas o camisa 87 não tem como levar a equipe leonina nas costas sempre, e o Sport acabou não permanecendo por muito tempo em vantagem. Quando a defesa pernambucana parou, assistiu a Thiago Galhardo achar o mesmo Pottker, que empatou aos 16.

Pouco a pouco, o time de Oswaldo de Oliveira foi saindo mais para o jogo. Embora sentisse falta da força ofensiva dos laterais Samuel Xavier e Rodney Wallace (suspenso e lesionado, respectivamente) para chegar com mais efetividade à barra adversária, conseguiu equilibrar as ações na partida e o ritmo do jogo se tornou mais intenso para ambos os lados. Chances reais foram poucas. Ainda assim, Rogério teve a chance de recolocar o Sport na frente no finalzinho da etapa inicial.

A toada do segundo tempo foi distinta à do primeiro. O jogo ficou mais amarrado e as finalizações, consequentemente, ainda mais escassas. Nenhum dos adversários apresentava um fator diferencial para sair do empate. Baptista, então, acionou dois centroavantes na sua equipe, Wellington Paulista e Roger. De mãos atadas após ter “queimado” duas substituições por lesão (Gabriel Xavier machucou-se na etapa inicial; Rithely, na última), Oswaldo de Oliveira aguardou  virada para mexer. Aos 33, Roger deu assistência para o zagueiro Douglas Grolli dar a vitória aos mandantes. Edmílson entrou para dar a força ofensiva que Everton Felipe não teve. Insuficiente para uma reação.

Ponte Preta
João Carlos; Jeferson, Douglas Grolli, Antônio Carlos e Reinaldo; João Vitor, Renê Júnior e Thiago Galhardo; Giva (Rhayner), Clayson (Wellington Paulista) e Pottker (Roger). Técnico: Eduardo Baptista.

Sport

Agenor; Rodrigo Mancha, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Serginho, Rithely (Ronaldo), Diego Souza, Gabriel Xavier (Lenis) e Everton Felipe (Edmílson); Rogério. Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Local: Moisés Lucarelli (Campinas-SP). Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-SC). Assistentes: Carlos Berkencbrock (SC) e Nadine Câmara Bastos (Fifa-SC). Gols: Rogério (9’ do 1T, Sport); Pottker (16’ do 1T, Ponte) e Douglas Grolli (33’ do 2T, Ponte). Cartões amarelos: Jeferson e João Vitor (Ponte); Diego Souza e Durval (Sport). Público: 3.086. Renda: R$ 45.840,00.