Sport

SPORT

Daniel Paulista avalia substituição de Rithely e pede ao time para crescer com erros

Treinador disse que entrada de André foi por necessidade de vitória no clássico

postado em 05/03/2017 19:29 / atualizado em 05/03/2017 19:29

Paulo Paiva/DP
O treinador Daniel Paulista tratou de colocar panos mornos na derrota do Sport para o Náutico, na Arena de Pernambuco - a primeira do time na temporada. Ao amargar o fim da série invicta do Leão, que vinha desde a Série A do ano passado, o comandante rubro-negro lamentou o 2 a 1 sofrido neste domingo, mas tratou o baque para o rival com certa naturalidade. Enxergou falhas na equipe, comentou a decisiva substituição de Rithely por André e quer tirar lições a partir delas. Fala que a equipe deve “crescer com os erros”.  

Daniel ignorou o fato de o seu Sport ter um orçamento muito acima que o do rival e uma equipe mais entrosada. Apenas relativizou o revés. “Infelizmente, a derrota faz parte do futebol. Vamos olhar para frente. Vamos com tudo na quarta-feira para voltarmos aos bons resultados”, falou o técnico, em referência já à partida contra o Boavista-RJ, no Rio de Janeiro, pela Copa do Brasil.

O treinador reconhece que o resultado não agradou. Mas, já focado na Copa do Brasil, espera que os seus comandados não repitam o baixo rendimento no Clássico dos Clássicos deste domingo. “Foi ruim, foi a primeira derrota no ano, o fim de uma invencibilidade de 14 jogos. São nos erros que a gente tem que aprender, assimilar. É rever o jogo porque foram bastantes erros que cometemos, principalmente na segunda etapa, para se crescer com os erros.”

O porquê de Rithley por André?

Assim que o Náutico fez 1 a 0, o volante Rithely se machucou e precisou deixar o campo, aos 11 minutos do segundo tempo. Daniel Paulista escolheu um atacante, André, para substituí-lo. Com a alteração, deixou, a equipe com quatro atacantes, recuou Diego Souza e acabou dando espaço ao adversário no meio-campo. O comandante justificou a mexida sob a alegação da necessidade da vitória. “Foi uma situação de jogo, quando estávamos atrás do placar. Tínhamos que fazer alguma coisa, arriscar. Era o momento de arriscar. Isso não impede que, se o jogo tivesse empatado, se arriscaria também”, alegou.