Apesar de jogar bem, Brasil perde para atuais campões por apenas dois gols de diferença

Estreando o uniforme número três, a seleção do Brasil entrou para encarar a Espanha, neste sábado, pela segunda rodada do Campeonato Mundial de handebol masculino, que acontece em Doha, no Catar. E quem pensou que a seleção se renderia fácil, enganou-se. A Espanha estava completa - com tudo o que há de melhor - e o Brasil com uma vontade absurda de arrancar a primeira vitória no Duhail Sports Hall.

Perdeu por 29 a 27, mas poderia ter vencido a campeã do Mundo, sim. Agora, cabe ao time manter o entusiamo e usar o placar da derrota como impulso na competição. Nesta segunda-feira, será a vez da Bielorrússia, às 11h (horário de Recife), na Arena Lusail Sports Hall.

O goleiro do Brasil, César Augusto, o Bombom, mostrou na partida deste sábado que a equipe tem goleiro. Se houve deficiência da posição no jogo de abertura, a história foi modificada por boas defesas. Bombom foi peça fundamental para que a diferença fosse de apenas dois gols. "A partir de agora são três finais. Os dois jogos mais complicados que tínhamos, passou. Não sabíamos nada do Catar e a Espanha, é uma das favoritas ao título. Espero que esse jogo nos impulsione a gente", comentou Bombom, outro brasileiro que atua na liga espanhola de handebol. Joga na Associação Dep. Ciudad de Guadalajara.

A cara do técnico Jordi Ribera denunciou a satisfação com o comportamento do time brasileiro. Postura bem diferente da partida de estreia, quando perdeu para o Catar. "Estou muito feliz com a performance do time. Tivemos bem na defesa e no ataque. Acho que o único problema foram os erros já no final do jogo. Serão três finais para nós", explicou Jordi.